Enfrentando os vicios

Enfrentando os vícios.

Começando por baixo (lojas de 1,99), o consumismo de certas pessoas ultrapassa os limites tolerados quando o prazer dá lugar ao vicio e este torna as pessoas escravas do corpo, moda ou o que for mais pratico sem que dêem conta que o cartão há muito estourado não só o levou a perda do credito, confiança em si mesmo e em sua vida como também nos outros.

O isolamento, a falta de perspectivas que o “novo” poderia trazer, se esvai num vale depressivo onde o carrasco se coloca à vontade via materialismo fazendo as pessoas esquecerem que uma mente cega faz a alma divagar num mundo de calúnias onde ninguém em sã consciência é dono de juízo a não ser que seja um louco varrido que por lá vive e para todo o sempre permanecera.

Ao subverter a ordem natural da vida, reações do tipo viver para comer e não sobreviver deixam o espírito entregue as traças, pois o alimento há muito deixou de ser sustento para se tornar mais uma condição insana de vida seja na gastronomia, moda num culto maluco do corpo ou mesmo vaidade exacerbada.

Estranho, mas me vem a mente a figura de um fusquinha radiopatrulha lembrando que os anjos da guarda ninguém escolhe – é Deus quem comanda e os escala para juntos cada um carregar sua cruz, Será mesmo esta a sina dessas pessoas? Não creio; ansiedade se combate com terapias (remédio prescrito também ajuda) e parar para pensar nos porquês se age erroneamente, uma nova liberdade a um custo muito baixo, ou seja, viver simplesmente sem ser refém de ninguém ou habito insano algum.

Manoel – São Paulo/01/05/10 - 01:30h