De professor a carcereiro

Num papo descontraído entre amigos ouvi um belo discurso de um camarada – amigo de trabalho – que, por vias de dúvidas, pode ser classificado – originalmente – de político.

Comentei, querendo saber, o porquê dele não colocar a idéia no papel. Argumentou: “Sou péssimo em escrever.” Pedi permissão e cá estou a escrever sobre.

A princípio, os guardiões da Educação colocarão seus dedinhos contra quem cá escreve, mas leiam até a última letra. O primeiro passo, senhores, as escolas serão ‘detonadas’; conversa dum respeitável político de esquerda. E, professores se tornarão carcereiros (se bem que já na atualidade, em parte, alguns exercem tais funções).

Fatos estranhos. Mas logo um argumentou que não seria nada mal e acrescentou:

“- Quero ser o carcereiro do Fernandinho Beira Mar. Ficarei rapidamente milionário – ou até mias – pois celulares a ele não hão de faltar.”

Sendo assim, também gostaria de ser, mas com o intuito de ser bilionário: colocaria o meu telefone fixo ao dispor do tal e, conseqüentemente, pagaria todas as ligações – inclusive as interurbanas. As piores, senhores, seriam para a Colômbia – diretamente para as Forças Revolucionárias. Mas bilionário seria; e, numa escuta:

“- Mande dez carregamentos da erva...”

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 23/08/2006
Código do texto: T223008