NITERÓI, ANOS 1920
NESTOR TANGERINI E A RODA DO CAFÉ PARIS
Quando Nelson Tangerini, jornalista, professor, escritor, fotógrafo e, antes de tudo, memorialista descobriu a história da Roda do Café Paris e da Antiga Nichteroy, cidade fundada pelo Cacique Arariboia, não sabia que elas o emocionariam tanto. Nelson as descobriria nos papeis de seu pai, Nestor Tangerini, assíduo frequentador da referida Roda.
Assim como “o Café Java, o Papagaio, a Confeitaria Colombo e a Confeitaria Pascal, entre outros, “eram pontos de encontro para os boêmios do Antigo Distrito Federal” - citando Lyad de Almeida, em seu livro Lili Leitão, o Café Paris e a vida boêmia de Niterói, publicado em 1996 pela Funiarte -, o Café Paris o era para os boêmios da antiga capital fluminense; esses boêmios que passaram anos freqüentando a Roda literária e fazendo história numa Niterói de grandes poetas e encantos.
Tantos “parisienses”, tantas histórias... É por isso que Nelson Tangerini vem, com imensa delicadeza de poeta, transformar Niterói, a “água escondida”, em tupy-guarany, em uma cidade com histórias e poesias que não podem ser esquecidas pelas futuras gerações.
Que o Café Paris e os “Parisienses” permaneçam para sempre na História de nossa cidade.
Cristina de Andrade, historiadora e fotógrafa, é professora pública de História do Município de São Gonçalo e natural de Niterói.
ORELHA DO LIVRO
"NESTOR TANGERINI E O CAFÉ PARIS
- NITERÓI, 1920",
DE NELSON TANGERINI.