Crônica num minuto 2
Se querem saber não cheguei atrasado. Escrevo num flux ocupado com alegria das expressões casuais. Queria dizer algo. Talvez pássaro ou caco de esperança. Fabrico circunstância. Escrevo agitado buscando considerações adequadas aos tópicos.
O sucesso foi grande. Grata surpresa dado o grande números de leitores para um único texto e rapidamente, isso é motivo de êxito. Há certa agilidade mental nesse componente. Toda vez que tocamos nas razões pelo qual exercemos nosso poder com as palavras há certa agitação protetora. Os que fabricam por despreocupação somam um número grande de escritores do gênero, além de todo um leque de razões que Identifica o desejo de tonificação da idéia em si: produzir a crônica com o selo do quotidiano.
Agora pergunto o que é fluz? Vago por aí tentanto saber. Ignoro o que é fluz... O tempo está esgotando e Lindaura está com eripsela. Meu Deus! Se eu soubesse curar, saber o que é fluz, ter poder de morador de Acrópole... Tudo o que tenho é esta crônica rápida, forçada, inquietante, convidativa e barata.
Ainda hoje pensei em lançar um desafio literário. Bastaria sublinhar dez palavras obrigatórias, por exemplo: Pássaro, iluminação, esplêndido, carro, trânsito, orvalho, sol, cidade, janela, felicidade. O texto deve ser curto o quanto possível para deixar visível as variações, clara capacidade humana de trabalhar com as elas em torno do mesmo tema. Considerei uma boa idéia. Um desafio sem ferir, pois todos são capazes de costurar assunto, bem sei.
Poderia ter escrito esta crônica num minuto? Será que sim? Será que não?