Intervalos
Ouvi dizer que o amor não existe, é apenas invenção de sonhadores. Se o amor habitasse verdadeiramente nos corações não teríamos tanta discórdia barata e á granel. Entretanto, assistimos à falta de amor nos atos e não a sua inquestionável existência.
Nos intervalos de um pensamento e outro, ora somos sábios, entretanto em algumas ações somos leigos. Sejamos audaciosos, não meros espectadores, desse universo evolutivo. Não se renuncia sonhos e desejos em nome do amor, cultiva-se na sua primazia.
Aprende-se com os erros, na tentativa de acertar. Dignidade obtém quando damos-nos votos de confiança. Na solicitude da vida, flameja anseios, fazem-se planos, choramos, rimos de tolices, num remédio caseiro para alma.
Escrevemos nossa história no livro da vida, num jogo de palavrear eloqüente. Embelezando onde há dissabores, agregando, invés de lançar em cacos, sanando a dor que dilacera. Ás vezes é preciso recolher a frota, recuar, tomar rumo do silêncio. Esquecer, e fazer-se de esquecido.
Há tempo de reconhecermos o quanto somos vulneráveis, imaturos. Assustados com tanta responsabilidade, cobranças, dividas pendentes de afeto. Descobrimos-nos fortes e frágeis, expansivos e redundantes na extensão do amor.
Passado o estágio de euforia, cultiva-se a essência primordial. A relação de amor, amizade, admiração e respeito mútuo.
28.04.2010
Águida Hettwer
Ouvi dizer que o amor não existe, é apenas invenção de sonhadores. Se o amor habitasse verdadeiramente nos corações não teríamos tanta discórdia barata e á granel. Entretanto, assistimos à falta de amor nos atos e não a sua inquestionável existência.
Nos intervalos de um pensamento e outro, ora somos sábios, entretanto em algumas ações somos leigos. Sejamos audaciosos, não meros espectadores, desse universo evolutivo. Não se renuncia sonhos e desejos em nome do amor, cultiva-se na sua primazia.
Aprende-se com os erros, na tentativa de acertar. Dignidade obtém quando damos-nos votos de confiança. Na solicitude da vida, flameja anseios, fazem-se planos, choramos, rimos de tolices, num remédio caseiro para alma.
Escrevemos nossa história no livro da vida, num jogo de palavrear eloqüente. Embelezando onde há dissabores, agregando, invés de lançar em cacos, sanando a dor que dilacera. Ás vezes é preciso recolher a frota, recuar, tomar rumo do silêncio. Esquecer, e fazer-se de esquecido.
Há tempo de reconhecermos o quanto somos vulneráveis, imaturos. Assustados com tanta responsabilidade, cobranças, dividas pendentes de afeto. Descobrimos-nos fortes e frágeis, expansivos e redundantes na extensão do amor.
Passado o estágio de euforia, cultiva-se a essência primordial. A relação de amor, amizade, admiração e respeito mútuo.
28.04.2010