SÓ A EDUCAÇÃO MOSTRA O VALOR DE UM POVO

MOR

Num certo reino um Rei tinha um contador habilidoso como ele só, mantinha toda a contabilidade do reinado em dia, e sempre recebia os maiores elogios de Sua Majestade.

Logo naquele reinado não tinha outro contador que o Rei confiasse, o contador já velho e cansado, queria se aposentar e achar outra atividade, que ainda fosse de contador, nem por nada queria perder aquele titulo que sempre o enobreceu. No descanso de suas tarefas de controlar a parte financeira do reino, ficava ele a matutar o que fazer como contador sem contar dinheiro, pois isto foi o que fez em toda a vida, imaginava mil coisas todos os dias nos momentos de folga e nada dava certo.

Um dia conversando com seu amigo, que era comerciante perguntou – o que faria se tivesse que deixar a sua profissão de um momento para outro? Seu amigo pensou e logo respondeu – Tentaria encontrar outra atividade, para não ficar ocioso, sem saber o que fazer na vida e ainda num reino como este em que não temos muitos divertimentos e ainda pouca cultura, a não ser na corte do reino teria que pensar muito antes de tomar uma decisão. O contador do reino ouviu a resposta do comerciante com muita atenção, pois o mesmo era muito inteligente e sabia o que queria na vida. E deu uma resposta à altura que o contador nem esperava. O contador fala do seu projeto, para o comerciante.

Há muito tempo que venho pensando em mudar a minha atividade, pois estou muito velho e necessito descansar e ao mesmo tempo achar uma outra atividade como a da sua resposta ao quero ficar ocioso sem fazer nada na vida, só queria deixar um coisa bem clara queria fazer uma atividade de contador, mas sem contar dinheiro, desse trabalho já cansei em dar entrada e saída no livro caixa do reino e no fim do ano prestar o balanço sem que faltasse ou sobrasse dinheiro do caixa e ainda provar ao Rei toda aplicação na filantropia do seu reinado, pois sua majestade era muito exigente neste ponto, nada podia ser desviado do seu objetivo, para com seus vassalos, que sempre o serviam verdadeiros servidores do reino apesar da pouca cultura que tinham.

Depois de toda a explanação do contador do reino ao seu amigo comerciante pairava no ar uma dúvida o que fariam os dois amigos, pois eram muitos inteligentes e já tinham lidos muitos livros da antiga Grécia com todas aquelas peripécias daqueles grandes pensadores daquele tempo, o contador tinha lido os livros sobre Pitágoras, pois adorava os temas de matemática daquele autor, já o comerciante tinha lido os livros sobre Platão e já imaginava como seria uma república nos molde de Platão naquele reino que vivia.

Depois de vários debates entre o contador e o comerciante, surge uma idéia luminosa entre os dois, pensaram em formar uma escola para melhorar a educação dos vassalos no reino, pois a educação ainda era muito pobre e sem uma comunicação perfeita eles lia mal entendiam mal as comunicações emanadas do reinado, pois era necessário melhorar a vida daquelas pessoas, e com isso poderiam criar novos pensadores ao molde lá da velha Grécia, seus planos eram lindos e fabulosos, logo tudo podia mudar no reino, para pior ou melhor seria isso aceito pela Sua Majestade, o ela iria se opor o tal plano de nosso dois heróis num reino que só tinha um grande pensador que era Sua Majestade e a sua corte, onde uma mulher era a Ministra que tudo dominava e mandava quase a ferro e fogo. Receberiam eles a licença de realizar este trabalho de politizar aquele pobre povo ou seria barrados no seu intento, logo nosso contador seria um novo contador de história e o comerciante um novo filosofo a ensinar como era a antiga Grécia. Pois só educando um povo em sua plenitude se forma uma sociedade mais justa e mais humana.