O AMOR QUE CURA, OU PELO MENOS MANTÉM VIVA

O AMOR QUE CURA

Uma família vive um drama. Sua mãe doente terminal. Não fala, não se mexe, não expressa nenhum sinal, só às vezes quendo pede para piscar os olhos.

Já se passaram três anos. Dona Maria mora com uma filha casada, sendo acompanhada pela mesma dia e noite e uma filha solteira que se dedica exclusivamente à mãe. Nada faz, só cuida da mãe.

Uma pessoa é paga para passar o dia realizando os trabalhos mais pesados.

A paciente se alimenta através de sonda no nariz, que é trocada a cada mês. É alimentada por sucos dos mais diversos de três em três horas.

Uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga a acompanha com exercícios físicos e vocais três vezes por seman, mesmo sem nehum resultado. Uma outra filha que mora no sul acompanha e cobra o tratamento por telefone e pagando alguns dos procedimentos.

O médico clínico a acompanha mensalmente, e este afirma em suas visitas: "essa mulher ainda está viva porque recebe muito amor".

Enfim, conforme dise no início desta que o fundamento da sobrevivência de pacientes graves e crônicos, depende muito do amor recebido. Só que, casos como esse são infelizmente raros, mas que tal nos prepararmos para tal, pois a qualquer momento poderemos nos depararmos com situação semelhante e aí como agiremos?