O SANTO

 

Ontem eu e mais um grupo de amigos estávamos reunidos e comentando sobre o que tanto aconteceu nestes primeiros dias do ano em todo o canto, pois foram tantas avalanches, maremotos, e terremotos em três países, coisas totalmente destruídas, e um grande mau cheiro pairado no ar , quando de repente passou por nós a podridão num caminhão de lixo , derrubando aquela água apodrecida, aquele já conhecido churume que não tem sequer igual.

Então, não só imaginamos aquela catástrofe que aconteceu a pouco em todo Estado do Rio de Janeiro como também em tantas outras cidades e capitais, quase no mundo inteiro, e para quem não lembra, não faz muitos dias a nossa cidade ficou quase submersa, então de repente alguém clamou.

 _ Este churume vem das maracutaias feitas pelo prefeito e os demais, que ali se encontram, e tanto já fizeram que alguém, enviou arapongas para, infiltrar-se dentre nós e prejudicar aqui o santo. E este santo agora se apega com toda força, usando unhas e dentes querendo porque não tirar proveito de nós.

Nisto, outro amigo completou, se este tivesse a decência de saber que somos apenas um grupo de cidadãos, pleiteando melhores condições, este aqui não veria mais, e tampouco pensava em fazer de nós alguma das suas tantas plataformas.

E nesta mesma conversa um destes companheiros disse sem temer nada: _ mas o que este tanto quer que quando se encontrava por cima da carne seca nada fez. Eu simplesmente olhei para outro amigo que ficara o tempo todo calado, e disse para o mesmo que:

_ peru calado, tanto calado o mesmo fica que ganha cruzado. E assim de repente saiamos dali para beber uma cerva bem gelada.