Eu, o Leitor ... ou a saga de Isaac Asimov
A quem interessar possa, este texto não trata do escritor ficcionista. Talvez uma rápida analogia no intuito de esclarecer o que é uma coisa de outra coisa.
Robos de Azimov eram limitados dentro das três leis robotianas ( quem quiser saber que leia o livro). Os robôs eram construindo para uma unica de diversas finalidades.
Partindo dai chegamos ao Recanto das Letras, o espaço para se exercitar nossos pretensos dotes literários.
O orkut e outros tais, são espaços para expiarmos nosso fantasma do armário.
Um amigo escreve sobre suas viagens. Expõe sua técnica, conhecimento gramatical e descreve suas impressões de modo mais, ou menos talentoso.
Sua obra está escancarada à todos. Leitor de bons modos comentará sua técnica literária e um leve comentário se faz necessário se a essencia lhe é boa ou não. Esta é uma coisa.
A outra coisa é se achar que ele não deveria ter viajado, mas sim ter sido agricultor, vegetariano e eunuco.
Eu escrevi sobre mulheres fascinantes com as quais qualquer homem gostaria de privado de suas intimidades. Coloquei em questão a retórica de que; atrás de todo grande homem existe uma mulher fabulosa. E se a inversão é verdadeira.
Como deixei claro que a tal intimidade incluia o sexo, em qualquer momento atemporal e citei certas senhoras como musas (aí é que entra a "outra coisa"), isto foi considerado de que minha fantasia é comer velhinhas.
e-mails vieram me dar "aconselhamento" sobre o verdadeiro amor. Em alguns, fui intimidado a rever meu conceito.
Eu pergunto se essas pessoas, além de saberem ler, sabem interpretar um texto. Ou se, só sabem fazer confissões amorosas e/ou escreverem mil artigos de si própria.
Resumindo; a coisa aqui é pra literaratura. A outra coisa é o espaço para devaneios intimos de relacionamento.
Que quiser escrever sobre o amor, esqueça.
Ovídio, Shakespeare, Proust, Vinicius de Morais e Raffert já disseram tudo.