PODERIA TER SIDO. . . SÓMENTE UMA PESCARIA!

Varas longas e curtas, linhas especiais a suportar, nem tão grandes impactos, bastava a disposição.

Iscas bem temperadas chegadas em iguarias de cheiro e paladar,

Um banquinho de madeira, tipo tamborete à sombra

Um sol persistente a brilhar.

Mansidão, pouquinho de paciência e muita disposição.

O regato, preparado pelo "Divino", em perfeita harmonia,

na direção do mar corria.

Agora; seguir viagem, o propósito já bem descrito era viver e pescar.

"Dá a um homem, a vara, e ele por sí produz"

...Assim, diz a metáfora!

E o homem lá se foi, encontrou a tal sombra, outra a ele se juntou,

juntinhos, aconchegados, preparando o tal ninho, para aquele menininho lindo, risonho poder chegar.

E portaram o banquinho, nele tinha tres lugares, o sol absoluto brilhou, a sombra logo se fez...

Deu linha na vara, esperando o peixinho, seria a primeira refeição, mais aquela que se fez companhia que um dia lançou a isca, com perfumada promessa de amor negou-se, a preparar tal banquete.

Os dias, foram passando, o regato se esgotando da vida, se fazendo em agonia.

O sol, aos poucos no ocaso se foi.

A lua em seu esplendor, mostrou que podia, receber com alegria, em forma de poesia o desabrochar de uma vida, ainda nela estava pesando a responsabilidade de gerir, a felicidade.

Bastava, despertar para a vida!

Ver que ela existe, e passívidade sem persistência não ia combinar.

Havia de ter compromissos, lutas, afincos suores, dar de sí o que não tinha, emprestar por vezes o ombro dar a mão antes do corpo,

e as dificuldades superar.

Não foram poucos os argumentos, conselhos, e comparações.

Nada foi suficiente, a criatura de têz endurecida se fêz de bem resolvida, e deixou cair, o anzol...

Nada mais a pescar, acabou a brincadeira...