( criação da autora- 2008)
REALIDADE E FICÇÃO:
NAVEGANDO PELA NET
Todo conteúdo de correspondência virtual
enviada a conhecidos, e até a amores , começa a morrer logo após a sua leitura pelo destinatário. E tendo sido escrito há mais tempo, passa naturalmente para a categoria DOCUMENTOS, quando não mui rapidamente para a lixeira, entre aqueles mais imbuídos do dever da limpeza e da ordem. E isso é o ocaso da realidade e o começo da ficção.
Não temos caixinhas de papel colorido com cartas perfumadas, não temos gavetas com aqueles guardados entre bilhetinhos de vinte anos atrás, fotos um tanto amareladas, pedaços de lembranças ainda com vida que ficam lá bem quietas esperando o dia em que abrimos o armário e nos surpreendemos com um cheiro ainda vivo, a lisura ou aspereza da folha, um borrão na escrita, acidente preservado comprovando um descuido ou emoção do remetente.
A nossa máquina de conviver com pessoas se reduz à um HD com tantos giga de espaço, coisa completamente abstrata, aonde vão se perder as palavras trocadas e tanta inutilidade recebida nas nossas caixas postais virtuais.
A realidade vira ficção neste "matrix" aonde os mais velhos pegaram o bonde andando e os mais jovens estarão bem longe de seus irmãos chamados irracionais preferindo os contatos sem sangue das lanhouses e se vendo projetados cada vez mais artificialmente em telões e revistas "fotochopadas". A internet é então um novo domínio cujos limites não são palpáveis. Onde nos vemos imaginariamente em ações que de dinamismo têm somente o nosso desejo e vivências projetadas pela mente. Uma nova geografia mapeada no espaço sem fim e uma total revolução nas formas de comunicação neste novo milênio.
REALIDADE E FICÇÃO:
NAVEGANDO PELA NET
Todo conteúdo de correspondência virtual
enviada a conhecidos, e até a amores , começa a morrer logo após a sua leitura pelo destinatário. E tendo sido escrito há mais tempo, passa naturalmente para a categoria DOCUMENTOS, quando não mui rapidamente para a lixeira, entre aqueles mais imbuídos do dever da limpeza e da ordem. E isso é o ocaso da realidade e o começo da ficção.
Não temos caixinhas de papel colorido com cartas perfumadas, não temos gavetas com aqueles guardados entre bilhetinhos de vinte anos atrás, fotos um tanto amareladas, pedaços de lembranças ainda com vida que ficam lá bem quietas esperando o dia em que abrimos o armário e nos surpreendemos com um cheiro ainda vivo, a lisura ou aspereza da folha, um borrão na escrita, acidente preservado comprovando um descuido ou emoção do remetente.
A nossa máquina de conviver com pessoas se reduz à um HD com tantos giga de espaço, coisa completamente abstrata, aonde vão se perder as palavras trocadas e tanta inutilidade recebida nas nossas caixas postais virtuais.
A realidade vira ficção neste "matrix" aonde os mais velhos pegaram o bonde andando e os mais jovens estarão bem longe de seus irmãos chamados irracionais preferindo os contatos sem sangue das lanhouses e se vendo projetados cada vez mais artificialmente em telões e revistas "fotochopadas". A internet é então um novo domínio cujos limites não são palpáveis. Onde nos vemos imaginariamente em ações que de dinamismo têm somente o nosso desejo e vivências projetadas pela mente. Uma nova geografia mapeada no espaço sem fim e uma total revolução nas formas de comunicação neste novo milênio.