Tragédias Globais: Será o Fim dos Tempos?
Tenho certeza de que o mundo está acabando. Afinal, em 2012, segundo projeções da ONU poderá alcançar os 7 bilhões de pessoas. São 7 bilhões de almas loucas para terem o consumo ao nível do pessoal do Tio Sam. Poucos anos atrás, em uma reportagem do Globo Repórter, afirmou-se que se o mundo consumisse o que os americanos consomem não haveria recursos naturais suficientes.
Essa é a primeira tragédia.
O ¨modelo capitalista¨ americano está se impondo ao restante do mundo. E aqui não vai nenhum discurso ufanista de uma esquerda-pseudo-libertária, é uma constatação de fato: ou o mundo muda ou o mundo acaba entrando em colapso. Em verdade, testemunhamos uma violenta reação da natureza, em escala global, à invasão que o bicho-homem promove em todos os espaços do planeta.
Subimos os morros com nossas construções e os morros descem água, e lama, e vidas que não têm preço são desperdiçadas a troco da falta de política pública para moradia digna. Para remover o povo chegou dinheiro. Por que não chegou antes? Culpa de Deus? Fim dos Tempos? Culpa do homem e sua ávida procura por habitar aonde não se pode morar e por eleger quem não merece ser votado.
Hoje existe mais gente no mundo do que em toda a história, e haja espaço e recursos para abrigar a todos. Muitas regiões, tradicionalmente abatidas por terremotos, são hoje ocupadas na Turquia, na China e no México, para ficar em alguns. Quando a terra treme, - e ela sempre tremeu, haja vista ser o planeta dinâmico e encontrar-se em constante mutação que nossos olhos fingem não ver, - a humanidade diz que é uma punição da divindade pelos nossos pecados. Deus não precisa nos punir, nós próprios nos encarregamos disso.
Além de um número maior de pessoas produzindo lixo, de gado gerando metano, de automóveis e fábricas vomitando CO2 e outros tantos, temos uma comunicação veloz que faz com que as ondas de qualquer tsunami rebatam em nossa sala.
O mundo ficou menor. O que não se traduz em progresso moral, sócio-ambiental ou político. Simplesmente o que acontece em um ponto do globo logo é noticiado a quatro ventos em todos os pontos do planeta.
Na década de 70 lembro que houve uma mobilização nacional para se combater a praga da saúva que ameaçava nossas plantações. O lema era: ¨ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.¨ O país venceu. A humanidade agora se depara com um novo desafio: ou mudamos nosso estilo de vida e hábitos de consumo ou arcamos com as consequências. Quem sobrar verá.
Tenho certeza de que o mundo está acabando. Afinal, em 2012, segundo projeções da ONU poderá alcançar os 7 bilhões de pessoas. São 7 bilhões de almas loucas para terem o consumo ao nível do pessoal do Tio Sam. Poucos anos atrás, em uma reportagem do Globo Repórter, afirmou-se que se o mundo consumisse o que os americanos consomem não haveria recursos naturais suficientes.
Essa é a primeira tragédia.
O ¨modelo capitalista¨ americano está se impondo ao restante do mundo. E aqui não vai nenhum discurso ufanista de uma esquerda-pseudo-libertária, é uma constatação de fato: ou o mundo muda ou o mundo acaba entrando em colapso. Em verdade, testemunhamos uma violenta reação da natureza, em escala global, à invasão que o bicho-homem promove em todos os espaços do planeta.
Subimos os morros com nossas construções e os morros descem água, e lama, e vidas que não têm preço são desperdiçadas a troco da falta de política pública para moradia digna. Para remover o povo chegou dinheiro. Por que não chegou antes? Culpa de Deus? Fim dos Tempos? Culpa do homem e sua ávida procura por habitar aonde não se pode morar e por eleger quem não merece ser votado.
Hoje existe mais gente no mundo do que em toda a história, e haja espaço e recursos para abrigar a todos. Muitas regiões, tradicionalmente abatidas por terremotos, são hoje ocupadas na Turquia, na China e no México, para ficar em alguns. Quando a terra treme, - e ela sempre tremeu, haja vista ser o planeta dinâmico e encontrar-se em constante mutação que nossos olhos fingem não ver, - a humanidade diz que é uma punição da divindade pelos nossos pecados. Deus não precisa nos punir, nós próprios nos encarregamos disso.
Além de um número maior de pessoas produzindo lixo, de gado gerando metano, de automóveis e fábricas vomitando CO2 e outros tantos, temos uma comunicação veloz que faz com que as ondas de qualquer tsunami rebatam em nossa sala.
O mundo ficou menor. O que não se traduz em progresso moral, sócio-ambiental ou político. Simplesmente o que acontece em um ponto do globo logo é noticiado a quatro ventos em todos os pontos do planeta.
Na década de 70 lembro que houve uma mobilização nacional para se combater a praga da saúva que ameaçava nossas plantações. O lema era: ¨ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.¨ O país venceu. A humanidade agora se depara com um novo desafio: ou mudamos nosso estilo de vida e hábitos de consumo ou arcamos com as consequências. Quem sobrar verá.