SEMPRE TE VI, NUNCA TE AMEI
"Nunca te vi, sempre te amei" é o título de um ótimo filme onde os dois personagens principais nunca se encontram, mas trocam correspondência ao longo dos anos criando um laço de afeto entre o gerente de uma livraria britânica e uma escritora americana.
Por outro lado, esta crônica, "Sempre te vi, nunca te amei", fala das pessoas que não apenas se conhecem, mas convivem e transitam em nossas vidas. Sim, os parentes! Ainda que o tema não seja visto como "politicamente correto", os consultórios dos psicanalistas estão repletos de verdades que escancaram um mundo familiar imperfeito!
Hipocrisia e falso moralismo à parte é improvável descobrir afinidades com Deus e o mundo dentro da família! O que dirá na família onde alguém entra como agregado via casamento! Abençoados aqueles que agradam gregos e troianos no mundo dos sogros, cunhados, enteados, tios, sobrinhos e primos.
Simpatias e antipatias surgem tão naturalmente quanto piscar os olhos. O problema é tentar camuflar diferenças. Se fulano não vai com a cara (nem idéias) de beltrano, mas posa como "devoto" nas diversas salas de visita e jantar dos parentes em comum, complica o cenário porque nem todo mundo tem talento para concorrer ao "Oscar da Grande Família"! Dissimular exige extrema vocação dramática. Se não pretende seguir carreira artística, nem correr o risco de ser canastrão, suponho, não seja a melhor saída!
O caminho é o respeito ao espaço do outro. Se fulano é assim e beltrano é assado, que vivam como queiram e sempre que estiverem na mesma sala, por exemplo, aceitem o fato! A cordialidade é bem-vinda e cabe em qualquer espaço e se não "venerarem" um ao outro não será o fim do mundo! Entretanto, se não se respeitam, inviabilizam a convivência e tornam as relações distorcidas e sujeitas a "invasões bárbaras" (sugiro o filme com o mesmo título!).
Parentes e agregados na família não são sinônimo de afinidade coletiva e compulsória. Se todos se entenderem às mil maravilhas, como em propaganda de peru Sadia, ou filme do Frank Capra, agradeça aos céus! Você ganhou na "Mega 'Sina' do Amor Tamanho Família Tipo Oh Positivo"! E universal!
(*) PRIMEIRA CRÔNICA DO TEMA: "BRINCANDO COM TÍTULOS DE FILMES"
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
"Nunca te vi, sempre te amei" é o título de um ótimo filme onde os dois personagens principais nunca se encontram, mas trocam correspondência ao longo dos anos criando um laço de afeto entre o gerente de uma livraria britânica e uma escritora americana.
Por outro lado, esta crônica, "Sempre te vi, nunca te amei", fala das pessoas que não apenas se conhecem, mas convivem e transitam em nossas vidas. Sim, os parentes! Ainda que o tema não seja visto como "politicamente correto", os consultórios dos psicanalistas estão repletos de verdades que escancaram um mundo familiar imperfeito!
Hipocrisia e falso moralismo à parte é improvável descobrir afinidades com Deus e o mundo dentro da família! O que dirá na família onde alguém entra como agregado via casamento! Abençoados aqueles que agradam gregos e troianos no mundo dos sogros, cunhados, enteados, tios, sobrinhos e primos.
Simpatias e antipatias surgem tão naturalmente quanto piscar os olhos. O problema é tentar camuflar diferenças. Se fulano não vai com a cara (nem idéias) de beltrano, mas posa como "devoto" nas diversas salas de visita e jantar dos parentes em comum, complica o cenário porque nem todo mundo tem talento para concorrer ao "Oscar da Grande Família"! Dissimular exige extrema vocação dramática. Se não pretende seguir carreira artística, nem correr o risco de ser canastrão, suponho, não seja a melhor saída!
O caminho é o respeito ao espaço do outro. Se fulano é assim e beltrano é assado, que vivam como queiram e sempre que estiverem na mesma sala, por exemplo, aceitem o fato! A cordialidade é bem-vinda e cabe em qualquer espaço e se não "venerarem" um ao outro não será o fim do mundo! Entretanto, se não se respeitam, inviabilizam a convivência e tornam as relações distorcidas e sujeitas a "invasões bárbaras" (sugiro o filme com o mesmo título!).
Parentes e agregados na família não são sinônimo de afinidade coletiva e compulsória. Se todos se entenderem às mil maravilhas, como em propaganda de peru Sadia, ou filme do Frank Capra, agradeça aos céus! Você ganhou na "Mega 'Sina' do Amor Tamanho Família Tipo Oh Positivo"! E universal!
(*) PRIMEIRA CRÔNICA DO TEMA: "BRINCANDO COM TÍTULOS DE FILMES"
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net