MEU FLAMBOYANT
A brisa fresca de outono que acaricia meu rosto, remete-me ao passado, à minha infância já tão distante...
Meu coração se enche de saudades daqueles doces momentos em que, à sombra do meu flamboyant querido, eu passava horas, deitada sob sua galhada florida a olhar a revoada dos pardais, saltitando de galho em galho...
Suas ramas coloridas pelo amarelo, vermelho e laranja de suas flores, desciam até o chão e balouçavam ao vento, como a querer brincar também...
Hoje, fecho os olhos e ainda posso ouvir o farfalhar das folhas secas, caídas e varridas pelo vento.
O mesmo vento que cantava por entre as árvores,
forrando o chão com um lindo tapete de flores...
E o entardecer, como era lindo!
O sol, a se por no horizonte, lançava por entre os galhos
suas frestas douradas, matizadas de vermelho...
Na minha pequenez inocente, eu não queria que o dia acabasse.
Mas noite insistia em chegar...
E ela vinha impiedosa, de mansinho, cobrindo com seu negro véu,
todo aquele colorido que eu tanto amava...
Os pássaros se recolhiam aos seus ninhos,
o orvalho começava a umedecer as folhas, as flores...
E mais um dia se findava...
Ao longe, a voz de minha mãe que me chamava ao recolhimento:
“Menina, já é tarde, está ficando escuro, venha pra dentro!”
Eu me recolhia e aguardava com ansiedade a chegada de um novo dia...
Como eu gostaria de poder reviver aquele tempo...
Oh, quanta saudade!
Meu coração se enche de saudades daqueles doces momentos em que, à sombra do meu flamboyant querido, eu passava horas, deitada sob sua galhada florida a olhar a revoada dos pardais, saltitando de galho em galho...
Suas ramas coloridas pelo amarelo, vermelho e laranja de suas flores, desciam até o chão e balouçavam ao vento, como a querer brincar também...
Hoje, fecho os olhos e ainda posso ouvir o farfalhar das folhas secas, caídas e varridas pelo vento.
O mesmo vento que cantava por entre as árvores,
forrando o chão com um lindo tapete de flores...
E o entardecer, como era lindo!
O sol, a se por no horizonte, lançava por entre os galhos
suas frestas douradas, matizadas de vermelho...
Na minha pequenez inocente, eu não queria que o dia acabasse.
Mas noite insistia em chegar...
E ela vinha impiedosa, de mansinho, cobrindo com seu negro véu,
todo aquele colorido que eu tanto amava...
Os pássaros se recolhiam aos seus ninhos,
o orvalho começava a umedecer as folhas, as flores...
E mais um dia se findava...
Ao longe, a voz de minha mãe que me chamava ao recolhimento:
“Menina, já é tarde, está ficando escuro, venha pra dentro!”
Eu me recolhia e aguardava com ansiedade a chegada de um novo dia...
Como eu gostaria de poder reviver aquele tempo...
Oh, quanta saudade!