Café, café, mistura à parte
13/08/09
Café, café, mistura à parte
Antigamente, para se fazer café era uma trabalheira sem tamanho. De sol a sol, o fazendeiro tinha que plantar e depois que desse “fruto”, colhia as frutinhas vermelhas.
Eram colocadas numa peneira, depois de grande quantidade, postas no pilão, para serem pisoteadas até virar pó.
Esse pó é café. Todo bom brasileiro que se preze adora um cafezinho. Só há uma exceção: os que preferem leite ou chimarrão.
Daí, inventaram café com leite, capuccino..., surgindo diferentes maneiras de se tomar café.
O café era misturado com açúcar, dentro de um bule, para quem quisesse. Para familiares e visitas, sempre estava pronto.
Pode ser bebido gelado e amargo: “tem gosto pra tudo”. Também existem balas, sorvete, biscoito de café: mil e uma maneiras de saboreá-lo.
Cuidado: o café, quando ingerido em grande quantidade, deixa “os viciados” bem “acordados”.
Quem assistiu à novela Rei do Gado, em que os plantadores de café colhiam, depois peneiravam e em seguida vendiam o café para os comerciantes? Assim era o tempo de ontem.
Hoje, existem máquinas que fazem o trabalho dos homens e em seguida, os pacotes de cafés são encaminhados aos supermercados, onde serão vendidos por diferentes preços, qualidade e quantidade.
Os consumidores ainda têm de decidir quais as marcas que combinam com seu paladar.
A preparação não é mais um “bicho de sete cabeças”. Temos a cafeteira elétrica que faz tudo sozinha, só precisa ligar na tomada e apertar o botão. Fácil, não?
Colocar açúcar depois de feito dá mais sabor à mistura. Para quem não gosta ou não pode usar açúcar, existem os adoçantes líquidos ou em pó, sempre para facilitar a vida dos amantes de café.
Dizem que é ótimo remédio para os embriagados. Será a vingança maligna da dona patroa para tirar o marido da bebedeira?
Para os preguiçosos e estressados, criaram o café solúvel. Com algumas colheradas, completadas com água aquecida, bebe-se a mistura atraente.
Adriana Quezado
XXX Concurso Internacional Literário
Classificada 11°