POR QUE PREFERIR O MAL? YUZ ASSAF, REENCARNAÇÃO DE CRISTO.

Preferir o mal, por quê?

No oeste da Índia, na cidade de Khanyar, perto de Sirinagar, milhares de muçulmanos, hindus e budistas vão se curvar diante do que seria a tumba de Jesus, o sepulcro de Yuz Asaf, reencarnação do Messias, num belo jardim de rosas conhecido como “Rosa Bal”.

Cristo é e será sempre a maior referência de tudo que se conhece no Ocidente e no planeta como cultura em sentido “lato”, geral, queiram ou não os cientistas, seja para católicos, protestantes, judeus, islâmicos, budistas, agnósticos, versões de todos os credos nos mais distantes rincões, cosmopolitas ou não.

Bálsamo das eras desde seu Pai, uma e só coisa, alicerce que é princípio e fim do antigo testamento e da Nova Aliança, Cristo é referência não só da cultura ocidental.

Não é só no ocidente, pois, que se dá a irradiação de seu santo nome.

No Vilarejo de Shingo no Japão é considerado que aí o Messias terminou sua vida, ou seja, no Império do Sol Nascente.

Deixando seu irmão gêmeo Isukiri morrer em seu lugar, Jesus atravessou a Europa Central e a Rússia a pé depois apanhando um barco até o arquipélago nipônico. É o que conta surpreendentemente um documento encontrado em 1933, vivendo do turismo a cidade em razão do fato.

É fundamental a figura do Cristo para toda a formação cultural do mundo, sob aspecto histórico ou de fé religiosa.

É a verdade na forma mais simples, como conceito de moral, e a que está longe de todas as mentiras, mancha execrável da humanidade. Ela consiste em sermos o que somos, nem mais nem menos, preferindo o bem ao mal, sem o que não haverá encontro com o nosso Deus.

Não é Cristo o homem feito Deus, mas o Deus feito Homem, uma espécie de Confúcio, mestre de moral; uma espécie de Sócrates, mestre da verdade. Jesus teve uma vida de virtudes mostrando ser a vida terrena nada quando ausente o amor, isto em relação à outra vida, a espiritual, que não cessa nunca.

A sua Igreja, erigida pelo homem, em sua temporalidade, foi boa e má, como todas as instituições humanas, mas o que importa é o Cristo e seus ensinamentos.

Em paralelo entre o verdadeiro e o verossímil, chega-se à conclusão que sua verdade é imortal. Tem sido......e poucos percebem....

O Bispo de Hipona, Santo Agostinho, dizia: A VERDADE É O QUE É, INDEPENDENTE DE QUAISQUER SUBJETIVISMOS, PORQUE ANTES DE O HOMEM PENSAR ESTÃO POSTAS AS COISAS DIANTE DELE, NÃO COMO ELE AS QUER, MAS COMO ELAS SÃO”.

Assim é a verdade do Cristo, imbatível e permanente, eterna como o espírito, passeia pelo mundo da criatividade e do pensamento de todos, mesmo em lendas como em Khanyar ou Shingo, sempre, contudo, com a mensagem da verdade como ela é, para que todos exerçam a sua verdade pessoal para chegar à verdade maior, Jesus Cristo.

Não há outro caminho para os que sofrem em todas suas dificuldades humanas, chegar à verdade, primeiro a verdade pessoal, sem estigmas ou nódoas, depois, semeado o caminho pela verdade pessoal praticada, ter acesso à verdade do Cristo.

Somente assim teremos a visão das rosas perfumadas cantando a alegria da luz tênue que corta as frinchas apertadas do mundo tenebroso e triste.

Por este meio, a verdade de nós mesmos, que encontra outros espaços, nos desligamos do áspero caminho terreno que dilacera plantas peregrinas e sofredoras, que buscam outros jardins e não a caminhada ansiosa que vê ao fim o pouso da morte, escura e sem promessas, trânsito tormentoso onde se pena de dor e se esvazia de esperança.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 10/04/2010
Reeditado em 06/07/2010
Código do texto: T2189561
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