De democracia, projetos autoritários de poder, postes e alto falantes.
De democracia, projetos autoritários de poder, postes e alto falantes.
Um dos pilares da democracia moderna é, sem dúvida, a divisão e harmonia dos poderes, segundo a conhecida teoria dos freios e contrapesos, de Montesquieu.
Quanto Lula desafia e ataca o judiciário justamente por que ele cumpre eu papel, aplicando-lhe uma multa por propaganda antecipada e irregular de sua candidata, Dilma Russeff, deixa claro que não aceita o sistema democrático, tal como ele é, usando da democracia apenas para realizar o seu projeto político pessoal e colocar em marcha o projeto político de seu partido político.
Ora, se o Presidente da República se insurge contra a Lei e contra o poder encarregado de aplicá-la no caso concreto, o que esperar do resto da população?
Quanto a Dilma, agora sabemos: fica melhor como um poste. Se resolve ser um poste com altofalante, corre o risco de dar votos a José Serra.
A asquerosa visitar eleitoral ao túmulo do político cujas ações em favor da país combateu ferozmente, Trancredo Neves e, a aposta nos dividendos decorrentes da realização de greves de caráter políticos - caso, daquela promovida pela APEOESP, dá provas cabais disso.
Estamos em Abril. Os indícios e números do retumbante fracasso do projeto de governo petista vão se avolumando - e a discriminação de todos os estados federados em favor da Bahia na distribuição de recursos para o combate dos efeitos das enchentes é só mais um.
Lula continua naquela de assobiar, chupar cana e tocar banjo ao mesmo tempo, para chamar a atenção sobre si. Mas, o tempo, implicável, não para. Nem o mundo.
De repente, uma pequena, mas influente parte da imprensa nacional e mundial começa a criticá-lo pelo patrocínio a párias que ocupam o poder em diversas partes do mundo - em especial o perigo presidente do Irã e, ele ensaia imediatamente um "meia volta, volver".
Nesse ponto, já conhecemos seu oportunismo e covardia. Depois de agitar bastante, deixou muitos colegas na chapada, aí incluidos mensaleiros e aloprados.
Em breve, ele (com todo o seu arsenal de malandragens e asnices) se despede do poder.
Será um refrigério!
Mas... deixará muitas viúvas - do poder, das benesses do poder, e das estultices que patrocinou!
- Depois volto, para concluir o artigo.