FILOSOFIA? “QUANTO MAIS LEIO MAIS TROPEÇO”
Filosofia? Fico com Drummond, quanto mais leio, leio, mais tropeço e caio e começo tudo de novo. Para tentar dar um jeito nisso procurei a sabedoria de Chin Shengtan (1609/1661) e fui aconselhada a me imaginar em altas montanhas, à beira de grandes rios, observando flores e árvores . Feito isto, estender o olhar em minha volta e se dar conta que eras se passaram e com elas meses e anos e “se desvaneceram como o fulgurar de um relâmpago ou nuvem a se dissolverem, a passagem de um furacão ou o fluir das águas”.
Imaginei-me sim, mas sabendo eu, que no meio disso tudo existe um presente e eu estou nele e preciso fazer alguma coisa para passar o tempo, mas o quê? Se me dou conta que mesmo que a faça essa alguma coisa passará, então não será inútil fazer? Como sair do dilema entre o desejo de que o eu presente faça alguma coisa e o conhecimento de que aquilo que eu fizer passará daqui a pouco?
E os que me antecederam também pensavam como eu? Sabiam que um dia partiriam e alguém aqui estaria para tomar seu lugar e por não poderem dar jeito nisso, simplesmente aceitaram e ficaram quietos?
Quem me trouxe ao mundo? Quem deu vida a algo que acontece ser eu? Então, tudo quanto posso fazer será apenas caminhar para diante? Assim, como nada posso fazer a respeito de minha vinda e partida também nada é possível fazer a respeito deste breve intervalo em que o eu temporário existe, exceto encontrar diversões temporárias para ocupar o tempo, quando for difícil achar diversões autênticas.
Porca miséria, esta crônica nem a “candanguinha” agüenta! Também, esse tal de Chin Shengtan não me ajudou em coisa nenhuma! Embaralhou foi mais o meio de campo. Só me resta começar tudo de novo.
Filosofia? Fico com Drummond, quanto mais leio, leio, mais tropeço e caio e começo tudo de novo. Para tentar dar um jeito nisso procurei a sabedoria de Chin Shengtan (1609/1661) e fui aconselhada a me imaginar em altas montanhas, à beira de grandes rios, observando flores e árvores . Feito isto, estender o olhar em minha volta e se dar conta que eras se passaram e com elas meses e anos e “se desvaneceram como o fulgurar de um relâmpago ou nuvem a se dissolverem, a passagem de um furacão ou o fluir das águas”.
Imaginei-me sim, mas sabendo eu, que no meio disso tudo existe um presente e eu estou nele e preciso fazer alguma coisa para passar o tempo, mas o quê? Se me dou conta que mesmo que a faça essa alguma coisa passará, então não será inútil fazer? Como sair do dilema entre o desejo de que o eu presente faça alguma coisa e o conhecimento de que aquilo que eu fizer passará daqui a pouco?
E os que me antecederam também pensavam como eu? Sabiam que um dia partiriam e alguém aqui estaria para tomar seu lugar e por não poderem dar jeito nisso, simplesmente aceitaram e ficaram quietos?
Quem me trouxe ao mundo? Quem deu vida a algo que acontece ser eu? Então, tudo quanto posso fazer será apenas caminhar para diante? Assim, como nada posso fazer a respeito de minha vinda e partida também nada é possível fazer a respeito deste breve intervalo em que o eu temporário existe, exceto encontrar diversões temporárias para ocupar o tempo, quando for difícil achar diversões autênticas.
Porca miséria, esta crônica nem a “candanguinha” agüenta! Também, esse tal de Chin Shengtan não me ajudou em coisa nenhuma! Embaralhou foi mais o meio de campo. Só me resta começar tudo de novo.