Justiça social
No presente os dias vão passando com momentos de paz
mas também e, principalmente, com momentos de muita
agitação e violência; vive-se também com as lembranças
dos bons tempos da infância e da adolescência, tempos que
não voltam mais, e com um noticiário ruim que se assiste e
que se tenta esquecer o mais rápido possível, principalmente
das tragédias principais, para que a vida não se torne um
eterno pânico e para que essas notícias trágicas não nos levem a
um quadro de estresse permanente.
Então medita-se, relaxa-se, tranqüiliza-se e fica-se somente
com o que faz bem, para manter-se o senso crítico aguçado e poder apontar as injustiças sociais e tentar ajudar o próximo no que for possível.
Nos tempos atuais, cujas notícias entristecem os habitantes
do mundo e os deixam perplexos, vem o lamento, a queixa
e a reivindicação de querer-se que fossem diferentes os atos
violentos que atingem a sociedade brasileira e mundial.
Sempre falou-se, através dos avatares, que estamos
aqui, neste planeta, para vivenciar o amor, mas parece
que isso é utopia – vivenciar o amor numa sociedade assim
tão violenta –. Essa violência está criando um clima de
desconfiança enorme no povo brasileiro e mundial.
Muitos homens, em nome da paz, do amor e da justiça,
foram mortos. Mas um desses homens, Jesus Cristo,
deu-nos o testemunho de que a vida continua após a morte,
com amor e pelo amor. Então, as autoridades pregam
o amor, mas este é tido como um sentimento ignorado
porque a grande maioria dos governantes, legalmente
constituídos, de todos os países, governam seus
territórios com armas e acham que estão certos em
utilizar material bélico e que estão dando exemplo e
impondo respeito ao resto do mundo e que, por isso,
acham-se superiores.
Como já foi dito, todos os avatares, mestres ou gurus,
desde o primórdio até hoje, sempre pregaram que a
maior arma para alcançar-se a felicidade é um gesto de
amor, isto é, que todos os governantes e toda a classe política
e toda a sociedade, em geral, pratiquem e difundam a
verdade, a justiça, a compaixão, a caridade, as artes em
geral, as meditações, as orações, o trabalho etc., gerando,
assim, aos povos – saúde, alimentação, moradia e educação –,
para que os povos cresçam e vivam bem, com respeito e harmonia.
Mas a sociedade humana mundial só viverá em harmonia
se as autoridades legalmente constituídas, de todos os países, respeitarem-se uns aos outros e cumprirem com as suas
obrigações, que é a de proporcionar satisfação física, moral,
intelectual e espiritual aos seus povos, comprometendo-se
realmente com a manutenção e com o crescimento das nações, preocupando-se com o seu bem-estar, gerando empregos,
moradias, comida, saúde e educação, isto é, se gerarem “amor”.
Sem oportunidade para todos nunca haverá “justiça social”.
Sem “justiça social” não teremos a estabilidade tão almejada
no Brasil e nos outros países do planeta, principalmente, nos
países do Terceiro Mundo. Sem estabilidade econômica e social
no planeta, vai continuar a grande diversidade de crimes na
sociedade mundial, aumentando assim, entre os habitantes de
todos os povos, a desconfiança, o egoísmo, o desamor, o medo,
o pânico e o terrorismo.