VIVER VERDADEIRAMENTE...O QUE TODOS ASPIRAM.

Viver verdadeiramente é distanciar-se do objeto material.

Ninguém pode ser atingido se a vida é compreendida na sua real extensão. Ninguém, também, sob pena de ficar sepultado o corpo em suas merecidas e justas alegrias, a nós conferida pelo milagre da criação, deve abrir mão dessas faculdades potenciais, ser feliz, viver a vida, passear, comungar interesses que trazem lazer e harmonia.

Mas não devemos esquecer que viver a vida plenamente, é não mais ser alvo da doença, da velhice e da morte. De qual morte? Da morte da matéria que não se comunica com espaços a que se chega morrendo para viver em plenitude.

A caminhada derradeira para dissolver-se no sol da eternidade a matéria, é nuvem de realidade de vida, da vida permanente encontrada na morte da matéria.

Hoje é dia da ressureição de Quem com claras luzes nos mostrou que essa vida é um sopro, como dizia Santo Agostinho, e o tempo a interminável morada da paz, como definiu o bíblico profeta Habacuc.

Mas precisamos de certezas, o homem necessita de provas que a singeleza da fé pela fé não satisfaz, não tranquiliza, nem traz serenidade para abrir-se a larga porta da compreensão.

Nem mesmo as aparições da Virgem ratificando a passagem de seu filho Cristo, dão o lacre definitivo da pacificação do eterno. O homem precisa de mais, muito mais.

As histórias de Ian e Ismail, em minha crônica “RENCARNAÇÃO. PROVAS OU COINCIDÊNCIAS”, no Recanto, no número 8, mostram o “ver para crer” tão indispensável para tantos. Não basta? Se não basta para a confirmação do eterno, o que basta?

De novo mais uma evidência aos necessitados surge no livro em "A Volta", onde pode-se conhecer a supreendente história da família Leininger. Seu único filho , James, com 2 anos, apresentou pesadelos todas as noites acordando seus pais aos gritos dizendo frases como: “O avião está em chamas! O rapaz não consegue sair!”.

James reportava então informações detalhadas não apenas em seus pesadelos, mas açodadadamente, inclusive. Mostrava um conhecimento sobre aviões que jamais lhe havia sido transmitido, referindo fatos e nomes bem como dados geográficos e até mesmo o que descobriram mais tarde ser um nome de um porta-aviões da 2ª Guerra Mundial.

Não era possível James ter tantas informações. Lembranças de situações vividas pelo menino que seus pais desconheciam, lembranças de uma vida passada. Seria a reencarnação, "o ver para crer" necessário aos incrêdulos.

O livro "A Volta" é reportagem de um casal entregue a desvendar situações vividas por seu filho no início da infância, acaba com mitos ao defrontarem-se com o que até então era intangível, a reencarnação.

Hoje é o dia em que Cristo foi para a Casa do Pai, para viver plenamente, ressurgir, sem mais poderem ofender sua matéria como o fizeram pelo martírio de sua crucificação e flagelo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/04/2010
Reeditado em 04/04/2010
Código do texto: T2176826
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