O SENTIMENTO NAS COMOÇÕES PÚBLICAS.

A forma nunca pode ser vazia, a forma incorpora a natureza em suas várias matérias.

A forma é material, qualquer vazio é imaterial.

Deus é razão de fé, não “objeto” de consciência. Crer na nossa imaterialidade é aceitar a ausência de matéria, de forma, da qual somos feitos, esta incorporando aquela pelo milagre da natureza.

Mas no vazio “há forma” no sentimento que se exterioriza, existe objeto, pois todo objeto tem forma.

Quem é conhece e sente, sabe o que é. Deus está próximo pela fé, mas também nos atos de sentimento plural como ocorreu na morte dos mártires e das crianças recentemente mortas de forma tão violenta.

Não se assiste nesses fenômenos de sentimento plural em unidade, mero ato de consciência social, mas a presença de Deus.

Sabemos que “Deus é”, mas não “O que é”. Mas este “não ser” se mostra sendo, quando sua reprovação é máxima. Faz de seus filhos veículo de sentimento. O perdão tem razões palpáveis...

A Verdade não nasce teoricamente nem por investigação puramente filosófica, antes é correspondência exata com a realidade, mas também com a forma que surge da imaterialidade tornando-se pelo sentimento materializada por multiplicação.

Nada há de estranho em não mudar o agora espiritual tratado como forma sendo sentimento múltiplo. O agora não muda por ser verdade. É palpável, não pode se confundir com imaterialidade ou forma, passageiras....

A verdade suprema de todas as religiões é o estado de consciência de entrega do sentimento, e ele é forma quando surge e se articula com gigantesca força, é agora....

Domina o pensamento espiritualizado a máxima de que somente no próximo será encontrado o Deus de cada um. Mas esse Deus individualizado faz convergência de encontro para se manifestar nos grandes desvios humanos.

Nada nem ninguém movimentaria emoções (ato imaterial projetado e materializado em ações), sentimentos, sem que haja causa. O mundo é regido pelo fenômeno da causalidade. Não há efeito sem causa anterior.

Somente Deus tem o poder de tocar para dar exemplo, em uníssono, corações multiplicados, não se mata em vão a inocência...

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 30/03/2010
Reeditado em 31/03/2010
Código do texto: T2168631
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