O Brasil verde, amarelo e Dourado - Análise do BBB

Hoje chega o fim uma das mais polêmicas edições do Big Brother Brasil. Cultura popular, inútil para pseudo-intelectuais e um pequeno motivo para reflexão para os mais observadores.

Por quase três meses, observamos o cotidiano peculiar de quinze pessoas dentro de uma única - porém grande - casa. A cada semana, uma pessoa dava adeus a esse local peculiar, deixando polêmicas não-resolvidas e amores temporários para trás.

Qual é a magia do Big Brother, para tantas pessoas do Brasil? Apenas os barracos, crises emocionais e cenas picantes? Para uma maior parcela, sim. E se observamos por este lado, é uma novela mais real do qualquer uma que vá ao ar após o Jornal Nacional.

Porém, não é apenas isso. Confinar um grupo de pessoas dentro de uma casa mostra as mais escondidas virtudes e os mais impressionantes defeitos do ser humano. Talvez seja por isso que Marcelo Dourado é o favorito para o prêmio de 1 milhão e meio. O lutador, participante também do BBB4, é muito intenso em suas emoções, crenças (não religiosas, entretanto) e valores.

De resto, podemos ressaltar que a alegria de cada participante é um traço tipicamente brasileiro. As brigas infantis, as intrigas desnecessárias, os choros inconsoláveis, a felicidade exposta, a paixão súbita e os laços temporários, porém, são acima de tudo traços tipicamente humanos. E é isso que faz o Big Brother ser, e continuará sendo com absoluta certeza, um campeão de audiência.