Que ressaca!

A última coisa que queria ver era o meu time perder. E haja derrota! Amor e ódio ao mesmo tempo: que sentimento confuso! Que desconforto. Que tristeza! Que coisa ridícula. Com tanta coisa séria para se preocupar e a gente ficando infeliz por nada! Por nada mesmo! E haja infelicidade. Normalmente se tem pena dos fracos (que os psicólogos dizem ser raiva), mas do nosso time não! Onde já se viu ter pena de um time de futebol? Sobretudo do nosso? É um sentimento incompatível com a modalidade do sentir. É raiva sem disfarce junto com uma esperança ansiosa por outra oportunidade. Só me lembro de algo que se compare a isso quando vejo alguém que foi reprovado no exame de motorista! Tá bom, não é a mesma coisa. Não há nada mesmo que se compare. É que tem o agravante da “intolerável torcida do “desconjuro”, o outro que não ouso dizer o nome falando o tempo todo com suas línguas de nojo ardendo em volúpia pecaminosa. Festejando momentos tão breves e fortuitos que bem poderiam ter sido nossos. Ai que raiva de torcer! De gostar de futebol! De saber que as chances sempre serão dividas (muitas vezes por um período exageradamente injusto) entre os times e que é esse o nosso caso.

Tomara que essa segunda-feira, e a terça, e a quarta, e o mês passem logo. Preciso esquecer o jogo de ontem.