Hora errada
O Brasil está acima de qualquer partido político. Uma questão levantada no Congresso Nacional brasileiro é a distribuição dos royalties do petróleo extraído na bacia do litoral fluminense. O Brasil é um só, tanto faz ser paulistano, gaucho ou paraibano, carioca ou sergipano, etc. somos todos iguais perante a Constituição Brasileira e discutir questão como os royalties do petróleo momento antes de eleição, principalmente, para a presidência da república não me parece muito adequado.
Dizer que os recursos com a extração do petróleo servirão para bancar “obras superfaturadas para a Copa 2014 e Olimpíada 2016 e todas as outras obras, enquanto o resto da nação vive na miséria” seria até plausível se não fosse o inadequado momento e se tivéssemos elementos comprobatórios de tais façanhas. Mesmo assim, não seria uma questão política. E se fosse seria apenas para um partido que não pensa no Brasil e sim no bem estar de seus correligionários, leiam-se PSDB
Dizer ainda que “o petróleo retirado a trezentos quilômetros de distância das praias fluminenses”, é “usado para extorquir a nação e privilegiar incompetentes e corruptos” é uma grande bobagem, isto só serve para desmoralizar políticos locais. E desse tipo de discurso o brasileiro já está cansado.
Se fôssemos abrir uma discussão, ela seria apenas política e não técnica com discurso onde a realidade dos fatos pode ser improvável, isto porque não dispomos de informação palpável sobre os assuntos corrupção, incompetência e roubalheira em governos, sejam eles de qualquer esfera. Roubo e corrupção são casos de polícia e devem ser resolvidos pelo Ministério Publico; incompetência é problema do executivo que não escolhe direito seus ministros e secretários. A questão da distribuição dos royalties é o momento de sua discussão. Pois o discurso de que fulano rouba, sempre foi usado para alavancar candidato em eleição, a gente precisa parar com esse discurso, pensar e falar somente na proposta que cada um tem para melhorar nosso país.