CADA UM, TEM A MALA QUE MERECE!
Todos temos, uma malinha:
Pode ser: cinza chumbo,
Pode ser: Preta lisa ou até de bolinhas
Pode ser: de vaquinha, ou quem sabe rosinha
de couro ou papelão, plástica ou algodão;
Não importa onde formos, estará sempre conosco!
Inerente, inseparável, essencial, indisível e as vezes inconfessável.
Dentro dela, é onde pomos, os mais, profundos segredos,
nossas alegrias, nossos medos,
nossa paz e poesia.
nosso chorar e até alegria.
Colocamos nela, a saudade;
saudade do que fomos e tivemos,
saudades, daquilo pelo qual, lutamos
e não conquistamos.
Saudade de momentos:
da nossa infância, roupa no varal pendurada
o chamado da mãe pro almoço,
ou até dela, o apelo zangado!
Saudades dos momentos, difíceis
em que de joelhos dobrados, a cara molhada de lágrimas
e o grito preso na alma,
pedimos perdão ao bom Deus,
pedindo que nos seja dado, por "Ele", bençãos vital.
...da petição que fizemos, prometendo a "Ele"
seguir, sem se desviar para esquerda nem, a direita ir!
ser sómente, "Dele", e a ninguém mais seguir.
Não importa, o padrão da mala,
sempre há o que dela tirar,
jogar fora, esvaziar,
torná-la mais suave pra carregar.
E não vale esqecê-la n'um táxi
banco do metrô ou cinema,
ela é sua, se acomode
não faça da sua bagagem um dilema!