CADA UM, TEM A MALA QUE MERECE!

Todos temos, uma malinha:

Pode ser: cinza chumbo,

Pode ser: Preta lisa ou até de bolinhas

Pode ser: de vaquinha, ou quem sabe rosinha

de couro ou papelão, plástica ou algodão;

Não importa onde formos, estará sempre conosco!

Inerente, inseparável, essencial, indisível e as vezes inconfessável.

Dentro dela, é onde pomos, os mais, profundos segredos,

nossas alegrias, nossos medos,

nossa paz e poesia.

nosso chorar e até alegria.

Colocamos nela, a saudade;

saudade do que fomos e tivemos,

saudades, daquilo pelo qual, lutamos

e não conquistamos.

Saudade de momentos:

da nossa infância, roupa no varal pendurada

o chamado da mãe pro almoço,

ou até dela, o apelo zangado!

Saudades dos momentos, difíceis

em que de joelhos dobrados, a cara molhada de lágrimas

e o grito preso na alma,

pedimos perdão ao bom Deus,

pedindo que nos seja dado, por "Ele", bençãos vital.

...da petição que fizemos, prometendo a "Ele"

seguir, sem se desviar para esquerda nem, a direita ir!

ser sómente, "Dele", e a ninguém mais seguir.

Não importa, o padrão da mala,

sempre há o que dela tirar,

jogar fora, esvaziar,

torná-la mais suave pra carregar.

E não vale esqecê-la n'um táxi

banco do metrô ou cinema,

ela é sua, se acomode

não faça da sua bagagem um dilema!

Cida Cortes
Enviado por Cida Cortes em 25/03/2010
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