Lembranças
Passando em revista os poemas e rimas dos meu amigos recantistas me vieram à mente grandes lembranças do passado: Morávamos em uma casinha de taipas; eu minha mãezinha e tres irmãozinhos. Quando vinham as trovoadas as vezes de granisos, as pedrinhas rolavam das telhas e caiam por cima das mesas e dos móveis e minha mãezinha começava a resar pedindo socorro a santa Bárbara. Eu com apenas 12 aninhos ficava parado com medo sem dizer uma palavra mas não tinha medo da chuva e sim dos relâmpagos e dos trovões. Mas quando chovia inverno, então eu me maravilhava com as borboletas que sentavam no nosso queno jardim de beneditas e Boa-noites que povoavam a chegada de nossa humilde e fantástica morada. É por isso e por muitos outros motivos não reveláveis que amo ler poemas sobre a chuva e as maravilindas lembranças.