DE VOLTA AO PASSADO? (BVIW)

Antigamente até o sabão era feito em casa, tarefa das mulheres. Os ingredientes eram sebo misturado com bastante cinza do fogão de lenha, soda, água e talvez algo mais. Tudo posto no tacho para ferver, mexendo sem parar. Mamãe contava que via isso quando criança, lembrava o cheiro forte e desagradável. Dizia também que era preciso tomar cuidado com os respingos. A industrialização acabou com essa trabalheira. Além de algumas variedades em pedra e pasta, criaram o sabão de coco, quase sem cheiro, bom para desengordurar louça e panelas e até para lavar a cabeça.

Na Babilônia já se usava um saponáceo para a higiene corporal. Os egípcios inventaram receita mais sofisticada, acrescentando leite e alguns óleos animais e vegetais. Na Roma antiga também havia o sabão de sebo e cinzas, mas feito pomada, destinado unicamente para os cabelos. Dizem que entre gauleses e germanos os homens costumavam usá-lo mais do que as mulheres.

A fabricação do sabão é antiga, porém só no final do século XIX na França e Inglaterra é que se deu em larga escala. Hoje há enorme variedade, em pedra ou líquidos, chamados detergentes. Além dos perfumadíssimos sabonetes e xampus. A palavra sabão veio do latim, significa sebo.

Atualmente, a preocupação ecológica convida novamente à fabricação caseira de sabão, sabonetes e detergentes.