“O OLHAR É UMA ASA QUE NÃO VOA”
O que imagino não trago comigo
Por isso a euforia de sentir apenas o que se revela
Por dentro
(Vôo / Yasmine Lemos)
A canção que eu ouço é "Gaivota", poema musicado da autoria de Alexandre O´neil em parceria com Alain Outman, eternizada na voz de Amália Rodrigues, onde tem versos que dizem , que nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa / esmorece e cai no mar /meu amor na tua mão / nessa mão onde cabia perfeito o meu coração.
O texto que eu leio é de Rosa Pena, o título My Cherie Amour, publicado neste Recanto e ela diz: “Preferiu o silêncio quase sacro, para não profanar uma amizade tão bonita, optou pela distância de corpos deixando apenas a mente enamorada. O som passou a ser o crepitar de uma chuva, cúmplice dos olhos. Encerrou delicadamente dentro de si uma relação inexistente”.
Palavras de Rosa Pena, que as tomo por empréstimo, mas numa beira de calçada qualquer continuarei sentada jogando pedras na lua, sem riso aberto de alívio pelo teu ir, por que me dói a certeza do teu não mais vir. Do acabou.
O que imagino não trago comigo
Por isso a euforia de sentir apenas o que se revela
Por dentro
(Vôo / Yasmine Lemos)
A canção que eu ouço é "Gaivota", poema musicado da autoria de Alexandre O´neil em parceria com Alain Outman, eternizada na voz de Amália Rodrigues, onde tem versos que dizem , que nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa / esmorece e cai no mar /meu amor na tua mão / nessa mão onde cabia perfeito o meu coração.
O texto que eu leio é de Rosa Pena, o título My Cherie Amour, publicado neste Recanto e ela diz: “Preferiu o silêncio quase sacro, para não profanar uma amizade tão bonita, optou pela distância de corpos deixando apenas a mente enamorada. O som passou a ser o crepitar de uma chuva, cúmplice dos olhos. Encerrou delicadamente dentro de si uma relação inexistente”.
Palavras de Rosa Pena, que as tomo por empréstimo, mas numa beira de calçada qualquer continuarei sentada jogando pedras na lua, sem riso aberto de alívio pelo teu ir, por que me dói a certeza do teu não mais vir. Do acabou.