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Havia um misto de ansiedade, curiosidade, excitação e felicidade no ar. Era a primeira vez que iam se ver. O encontro de almas fora há muito tempo atrás, em outra vida.

O medo apareceu. E se não fosse aquilo que esperaram por tanto tempo? Isso seria impossível, é claro.

Mas, deixando o medo de lado...

Chegou a hora. Olhos nos olhos, abraço apertado, uma brincadeira "aqui" e "ali", só para descontrair.

Risos nervosos, abafados pelas mãos. Olhos para baixo...

Vergonha? Um pouco. Mas as palavras certas seriam: nervosismo e timidez.

O tempo é curto, portanto, tratam logo de aproveitá-lo da melhor maneira possível. Conversas, risos e brincadeiras são o recheio deste encontro tão esperando.

Existe "ali", a necessidade de aproveitar cada minuto como se fosse o último.

A saudade chega antes mesmo de qualquer sinal de partida. Juras de amor, carinhos trocados, carícias infindas, e mesmo que as palavras faltem, os olhos dizem por si só.

Existe amor. Um amor tão grande, puro e verdadeiro, que nada seria capaz de explicá-lo.

É chegada a hora da despedida, onde cada um seguirá com a sua rotina. A saudade segue com eles, claro. Na verdade, não é despedida, é apenas uma breve separação de corpos, porque suas almas estão ligadas para sempre.

Então, os amantes se olham por um longo momento, não é necessário dizer muita coisa, suas almas fazem, em silêncio, um pacto de amor eterno, e com os olhos marejados de lágrimas, as únicas palavras que um dos amantes consegue dizer, são as seguintes: "até breve, meu amor. Eu te amo"! E em resposta, o outro diz: "eu também amo você"!

Vanessa Pires
Enviado por Vanessa Pires em 23/03/2010
Reeditado em 01/04/2011
Código do texto: T2154004
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