Pequenas Crônicas - Crenças Infantís
5 de Agosto de 2009
Lembro que, quando pequeno, olhava para a lua e em algumas noites percebia aquele belo “halo” angelical que parecia ser feito das cores do arco-íris e a circudeava. Achava que apenas eu o via e dei a ele o carinhoso significado místico de mau agouro. Depois que aprendi sobre o arco-íris e seu efeito prisma, pressupus que aquele “halo místico” fosse apenas o luar refletido na umidade das nuvens e, já descrente, me desapontei.
Hoje, sempre que olho para aquele efeito do luar refletido na umidade das nuvens, um lado meu insiste em ver um “halo místico” que significa mau agouro. Gostaria de ainda vê-lo assim, não por gostar de agourar a vida alheia, mas pelo simples fato da crença... O mais curioso dessa boba história é que sempre que via o “halo místico” notícia ruim chegava depressa, era certo como uma flecha de Guilherme Teo. A questão que martela minha cabeça de prego é: “No que acreditar então?”...