"Pitbull": Uma raça que já demonstrou falta de sociabilidade.
Se alguém me perguntasse hoje do que realmente tenho medo, sem dúvida alguma responderia: do cão da raça “pitbull”. A cada notícia de ataque que tomo conhecimento me faz sentir ainda mais medo, pois também tenho cão de raça menor – “poodle” – e tenho também uma sobrinha de seis anos, que com a volta às aulas precisa caminhar pelas ruas do bairro novamente.
Lógico que não podemos nivelar por baixo, tenho certeza que muitos donos, infelizmente acredito que não a maioria, criam os seus “pitbulls” com amor e carinho, bem alimentados e com freqüentes convívios pessoais. Mesmo assim vemos momentos em que estes cães inadvertidamente atacam seus donos, principalmente crianças. Fatos que estampam o noticiário constantemente.
Infelizmente, muitos donos dos cães desta raça os treinam com violência, são os chamados “pitboys”, pois adoram se mostrar passeando sem camisa e com o seu cão-assassino, que fazem questão de exibir. Isto os dá uma grande sensação de poder, de respeito, mesmo que no futuro, uma surpresa os force num tardio arrependimento.
Certa vez, assisti a uma reportagem na TV, que dizia o perigo de cães desta raça, e que muitos vagavam pelas ruas abandonados por seus próprios donos, muitas vezes depois de ataques que não deixaram simples seqüelas corporais, mas deixaram um vazio na perda de um ente querido, muitas vezes “acostumado” com o cão.
Nesta mesma reportagem, foi dito que em muitos países, devido a violência, temperamento e agressividade deste cão, a raça foi simplesmente banida, e terminantemente proibida. O bem social em primeiro lugar. No Brasil, para que isso ocorra, talvez, a vítima tenha que vestir terno e gravata, e ocupar um cargo de destaque, preferencialmente oriundo de votação popular.
É isso, aguardemos, enquanto podemos. Ou não.
_________________________
Blog do autor:
http://www.fabiodiazmendes.com