O Fim do Trânsito Caótico Está Próximo!
Concluo que ou o homem acaba com o caos no trânsito, ou o caos acaba com o homem. A vida moderna nos trouxe grandes avanços e com eles uma infinidade de questões que não podem, simplesmente, serem resolvidas em uma mesa de bar. Quem nunca ficou louco com um motoboy? Quem não se irritou com um motorista lento, na casa do 80 anos, dirigindo a 20 na faixa da esquerda? Quem não quis matar o sujeito que lhe tomou a vaga de estacionamento? Sem contar nos famigerados motoristas de Vans, ônibus e caminhões que abusam do peso e do tamanho das suas unidades volantes e nos massacram com manobras de tirar a vida.
O trânsito enlouquece, mata e assombra os homens dessa era de ouro da humanidade. Temos indiscutíveis elementos de progresso tecnológico a nos encher de orgulho, mas nos falta humanizar as relações diante do tráfego urbano.
O Jornal O Popular (do dia 21 de março), aponta soluções para o tráfego na metrópole goiana que não se põe a perder em caos para nenhuma outra. Aqui também se perde a paciência e não existe mais hora do rush. O rush acontece o dia inteiro. Temos a hora do pânico, a do desespero e a da loucura.
Em divertido solilóquio, um dos membros do CQC, Marco Luque, atua como o Motoboy Jacson Five. Somente nos agrada no humorismo, pois na vida real os ¨irmãos¨ do mesmo testam a paciência de qualquer mortal metropolitano. A personagem afirma: ¨Nóis prolifera. Morrem 14 nascem 30.¨ Verdade absoluta. Já flagrei motos circulando em calçadas, na contra-mão e entrei em acalorada discussão com um deles que invadiu minha frente em um cruzamento preferencial. Falei alguma coisa e o rapaz se ofendeu. O interessante é que não xinguei. Simplesmente perguntei se ele estava louco, sendo que a carapuça também me cabia. Encheu-se de indignação e me perseguiu pela rua. Resolvi dar um basta na questão. Parei o veículo, desci e acenei para que viesse até a calçada. Não sei por que motivo passou direto. Talvez o meu ar de fúria o afugentasse. Reagiu como o cachorro que late atrás do veículo e de repente não sabe o que fazer quando a máquina para.
Decidi propor uma solução pacífica. Vamos tirar todos os veículos da rua. Vamos abandonar a loucura de nos desesperar para chegar na hora no ambiente de trabalho. Vamos todos mudar para o interior e viver em paz, harmonia e felicidade. Esclareço que não tomei nenhum ¨porre¨, não fumei ou injetei nada. Simplesmente apresento uma solução drástica para um problema que somente será resolvido quando mudarmos nosso modo de vida, nossa cultura, nossa sociedade o que, sem dúvida, somente acontecerá quando nos extinguirmos mutuamente. Lamentável!
Concluo que ou o homem acaba com o caos no trânsito, ou o caos acaba com o homem. A vida moderna nos trouxe grandes avanços e com eles uma infinidade de questões que não podem, simplesmente, serem resolvidas em uma mesa de bar. Quem nunca ficou louco com um motoboy? Quem não se irritou com um motorista lento, na casa do 80 anos, dirigindo a 20 na faixa da esquerda? Quem não quis matar o sujeito que lhe tomou a vaga de estacionamento? Sem contar nos famigerados motoristas de Vans, ônibus e caminhões que abusam do peso e do tamanho das suas unidades volantes e nos massacram com manobras de tirar a vida.
O trânsito enlouquece, mata e assombra os homens dessa era de ouro da humanidade. Temos indiscutíveis elementos de progresso tecnológico a nos encher de orgulho, mas nos falta humanizar as relações diante do tráfego urbano.
O Jornal O Popular (do dia 21 de março), aponta soluções para o tráfego na metrópole goiana que não se põe a perder em caos para nenhuma outra. Aqui também se perde a paciência e não existe mais hora do rush. O rush acontece o dia inteiro. Temos a hora do pânico, a do desespero e a da loucura.
Em divertido solilóquio, um dos membros do CQC, Marco Luque, atua como o Motoboy Jacson Five. Somente nos agrada no humorismo, pois na vida real os ¨irmãos¨ do mesmo testam a paciência de qualquer mortal metropolitano. A personagem afirma: ¨Nóis prolifera. Morrem 14 nascem 30.¨ Verdade absoluta. Já flagrei motos circulando em calçadas, na contra-mão e entrei em acalorada discussão com um deles que invadiu minha frente em um cruzamento preferencial. Falei alguma coisa e o rapaz se ofendeu. O interessante é que não xinguei. Simplesmente perguntei se ele estava louco, sendo que a carapuça também me cabia. Encheu-se de indignação e me perseguiu pela rua. Resolvi dar um basta na questão. Parei o veículo, desci e acenei para que viesse até a calçada. Não sei por que motivo passou direto. Talvez o meu ar de fúria o afugentasse. Reagiu como o cachorro que late atrás do veículo e de repente não sabe o que fazer quando a máquina para.
Decidi propor uma solução pacífica. Vamos tirar todos os veículos da rua. Vamos abandonar a loucura de nos desesperar para chegar na hora no ambiente de trabalho. Vamos todos mudar para o interior e viver em paz, harmonia e felicidade. Esclareço que não tomei nenhum ¨porre¨, não fumei ou injetei nada. Simplesmente apresento uma solução drástica para um problema que somente será resolvido quando mudarmos nosso modo de vida, nossa cultura, nossa sociedade o que, sem dúvida, somente acontecerá quando nos extinguirmos mutuamente. Lamentável!