"GROSSA QUE SÓ PAREDE DE IGREJA" Crônica de: Flávio Cavalcante
GROSSA QUE SÓ PAREDE DE IGREJA
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Relato nesse texto o que envolve a personalidade, maturidade e posso dizer também, sensibilidade. Resultado de uma conversa com uma grande amiga aqui do recanto, percebi que a sua forma de agir na sua vida pessoal, não difere da maioria das mulheres.
A feminilidade depois que o mundo evoluiu, numa mudança brusca de tecnologia, pensamentos que outrora eram retrógrados, hoje se tornam normais; a mulher por sua vez, também teve a sua evolução. Hoje, elas ocupam os maiores cargos das grandes empresas e se constituem as grandes concorrentes do homem no mercado de trabalho, ao contrário, de tempos atrás, que a mulher era uma pessoa submissa exclusivamente do lar, que cuidava dos filhos e vivia em torno do que o marido falava; que o homem realmente era o maioral e era ele quem ditava as regras do bem e do mal dentro casa.
No caso de nossa colega, sempre foi uma mulher lutadora e pra frente, aderiu perfeitamente o mundo atual e dos negócios. Segundo ela, ás vezes chega a si desconhecer por causa de sua forma de tratamento até com relação aos homens. Mas admite está errada a certo ponto, que se acha grossa, que só parede igreja, assim como se fala em sua terra natal. Um dito popular, que na realidade tem um sentido lógico como muitos ditos que promovem a cultura do lugar.
É natural da mulher ter as sessões de nervosismo até porque nos períodos mensais a disfunção hormonal mexe realmente com o sistema nervosa e faz cada uma ter reações adversas. Isto quando acontece de forma natural, agora, quando o motivo é por causa da individualidade feminina, quando as discórdias dentro do lar vem por causa da não concordância dos fazeres diários, aí, vemos que até certo ponto o nosso passado dá uma certa saudade, sem querer de forma alguma passar uma intenção de machismo. Exponho aqui no caso que o marido chega em casa em encontra um verdadeiro general de saia e dá berros constantes, fazendo da relação afetiva um grandioso campo de batalha.
Até porque na minha opinião, por mais independente que a mulher seja, o que é louvável essa individualidade, coisa dos tempos modernos; jamais vai largar o que ela carrega desde o berço que é a sua fragilidade. Toda mulher grossa que só parede de igreja, tem na capa uma topetuda e encrenqueira, mas por dentro não consegue esconder o seu lado de mulher que quer ser protegida, que tem ao seu lado um verdadeiro general e a pega com garra, fazendo-a se sentir que é um poço de fragilidade. Mulher que pelo dia é da guerra e pela noite no seu ninho de amor levanta a bandeira de rendição ás garras do macho, que domina fazendo realmente o seu papel natural. É a natureza agindo da maneira dela.
Vemos no nosso dia a dia, mulher assim, em que o homem parece a mulher da casa; os papeis se invertem de forma bruscas e assustadoras. E diante de tanta individualidade por causa dessa evolução dos tempos, a natureza não larga mão de sua criação primitiva. O tempo evolui para o homem, mas, não para os desígnios naturais. E quando a mulher deita em sua cama, que procura aquele general e não encontra, a necessidade obriga a ir bater na porta da tecnologia em busca da fortaleza que foi desmoronada dentro de sua própria casa.
A MULHER, APESAR DE NOS TEMPOS ATUAIS COMANDAR IMPÉRIOS, JAMAIS IRÁ DEIXAR DE SER O SEXO FRÁGIL EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA E SEMPRE SERÁ EM QUALQUER UM AVANÇO DA TECNOLOGIA DO PORVIR.
- FIM -