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RIO JAMAIS

Foi em 1.992 que pela última vez fui ao Rio de Janeiro.

Deixei de ir pela violência cada vez mais freqüente. Eu estava lá no dia da chacina da Candelária, episódio que marcou época pelo extermínio de um grupo de menores delinqüentes, hoje tão decantadas pelos falsos defensores dos direitos humanos, mas naquela época os inocentes menores alem de assassinar turistas que reagiam aos assaltos, efetivava inúmeros arrastões nas praias não perdoando ninguém, nem turistas, nem menores, nem brasileiros, nem índios como nós goianos como até hoje somos adjetivados, aliás, os aldeões até hoje assim nos chamam.

Aldeões para mim são cariocas tão cheios de “ssss” tanto às femininas tostadas ou masculinos tatuados. Todos indistintamente mortais aldeões. Felizes e sem olfato.

Além disso, assisti a arrombamentos de telefones moedeiros, assaltos a velhinhas tomando-lhes os cordões de ouro no pescoço e as bolsas com pouco dinheiro e muita maquiagem e bijuterias adquiridas em barraquinhas.

Lembro mim também do vexame á nós brasileiros praticados pelos hotéis, preconceito com nós cidadões, exigindo que o cartão de crédito fosse passando diariamente cuja desculpa era que ali estava cheia de LOS HERMANOS.

RIO CIDADE FELIZ, MUITO MAIS DE QUE FELIZ SIMPLESMENTE MARAVILHOSA, mas não esqueçamos que é uma maravilha cercada de esgoto a céu aberto por todo o lado.

Enquanto CD e fotografias não forem dotadas de cheiro e assaltantes, continuo a admirar a sua pacata beleza.

Goiânia, 21 de MARÇO de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 21/03/2010
Código do texto: T2150419
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