Escrever
Antes de tudo, escrever é um verbo, se é um verbo diz respeito a uma conduta, um ato praticado por alguém. Se é uma conduta, ela é, pois positiva, eis que não há escrita passiva, não existiria uma única palavra escrita sem que alguém se dispusesse a escrever pela primeira vez. Quem foi o primeiro? Não sei, só sei que o foi um gênio, tanto ou mais por quem o privilégio teve de inventar a roda. Quem o fez, para a escrita boas intenções tinha, e com objetivo. Não se trata de um ato derradeiro, com o homem não nasceu, mas com ele irá morrer, dela não há mais separação. A escrita fixou-se à existência humana e assim permanece, enquanto palavras ditas voam e se perdem, a escrita firme se perpetua.
Uma ferramenta e tanto, que proporciona dimensões infinitas para a mensagem. Com ela informo e sou informado, como ela decepciono e sou decepcionado, com ela sonho e faço sonhar. Quem escreve algo de importante sempre quer passar, se do contrário fosse, bastaria apenas falar.
Escrever então, não só um verbo a conjugar, mas nas mãos de um escritor é um passaporte para sonhos fabricar e a todos encantar. Quem escreve sempre tem algo a contar, e para si é tão importante, que não basta apenas falar, mas este verbo precisa é conjugar.
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