Dia de azar

Acordamos, era exatamente 6 horas da manhã. Tínhamos esperança de ir ao zoológico. Tomamos café, nos arrumamos e saímos.

Aí tudo começou a se complicar. Tivemos que empurrar o carro em mais ou menos um quilômetro, então o carro pegou. Chegamos ao supermercado, compramos o necessário para o piquenique, mas fomos passar a compra e Carlos, nosso amigo, esqueceu a sua carteira em casa. Só passamos vergonha por ter deixado as compras, mas tudo bem, fomos lá então.

Tínhamos pegado a BR, o caminho era mais perto.

Então acabou a gasolina, tivemos de andar uns 10 quilômetros para achar um posto de gasolina, mas não tínhamos dinheiro para pagar então tivemos de deixar a anel de ouro de Pedro.

Já era umas 11 horas quando aconteceu um acidente no caminho, o motorista do ônibus estava meio dormindo e entrou na contramão e “puff” bateu contra uma carreta de troncos de pinheiros, com aproximadamente 20 tonelada, o ônibus tombou e a os pinheiros caíram todos pela pista. Teve aquele congestionamento danado, que ficou o trânsito paralisado durante 2 horas, já eram 3 horas.

Por fim o trânsito abriu e lá fomos nós no nosso chevette 72 com aquele ronco tão alto.

Aí tínhamos de entrar na mata e estava um barro, então o carro enguiçou na lama, tivemos de empurrar naquela lama, tinha já passado uma hora.

Pronto lá estavam nós no portão do zoológico já eram quatro e meia quando fomos entrar o guarda disse:

— Já não dá para entrar, só sair!

Pronto já eram as nossas férias, pois aquele era o último dia delas, teríamos de esperar as férias de dezembro para outra aventura dessas.

Estávamos indo para casa quando a gasolina acabou, e ninguém tinha dinheiro e nem anel.

Gabriel Melero
Enviado por Gabriel Melero em 12/08/2006
Código do texto: T214929