DICIONÁRIO AMIGO
Abro o dicionário, que não é Aurélio, à procura de uma certa palavra e deparo com uma que nunca usei mas acho muito bonita e que está assim configurada:
Esplendor(s.m.) - brilho; fulgor; magnificência; suntuosidade.
Existe um toque quase de magia quando nos interessamos por palavras pouco usuais. Como brincadeira anotei algumas daquela página: passando por várias vertentes de “esplen”, que é raiz filológica do baço, deparo-me com um um tedioso “esplim”, ou seja: aborrecimento de tudo; mais adiante encontro
termos poéticos: “espondeu”, que quer dizer pé de verso grego ou latino que se forma de duas sílabas longas. Aí eu preciso de uma explicação de alguém “fera” no assunto. Já um “espôndilo” é nada mais nada menos que uma vértebra. Eu não sabia.
Tai... gostei da brincadeira, abro outra página e leio: ceramurgo – oleiro; decíduo (esta foi citada pelo meu dentista)e quer dizer, em botânica: diz-se do cálice que cai depois de murcho. Sigo adiante e olha o que encontro: rapsodo (antigo) cantor ambulante de rapsódias. (Fig) trovador, poeta.
Não esgotaremos, jamais, as descobertas de palavras e seus derivados, o que nos enriquece e surpreende, dadas as
estranhas formações obtidas por corruptelas, estrangeirismos, gírias e regionalismos.
Escrever, pois, é manter o idioma vivo e levar quem lê o que criamos a procurar e consultar um dicionário. Por mais simples que ele seja sempre haverá um maneira de enriquecermos nosso vocabulário.
Um pouquinho de conhecimento da gramática, como certas concordâncias, não seria demais. As musas agradeceriam...
Abro o dicionário, que não é Aurélio, à procura de uma certa palavra e deparo com uma que nunca usei mas acho muito bonita e que está assim configurada:
Esplendor(s.m.) - brilho; fulgor; magnificência; suntuosidade.
Existe um toque quase de magia quando nos interessamos por palavras pouco usuais. Como brincadeira anotei algumas daquela página: passando por várias vertentes de “esplen”, que é raiz filológica do baço, deparo-me com um um tedioso “esplim”, ou seja: aborrecimento de tudo; mais adiante encontro
termos poéticos: “espondeu”, que quer dizer pé de verso grego ou latino que se forma de duas sílabas longas. Aí eu preciso de uma explicação de alguém “fera” no assunto. Já um “espôndilo” é nada mais nada menos que uma vértebra. Eu não sabia.
Tai... gostei da brincadeira, abro outra página e leio: ceramurgo – oleiro; decíduo (esta foi citada pelo meu dentista)e quer dizer, em botânica: diz-se do cálice que cai depois de murcho. Sigo adiante e olha o que encontro: rapsodo (antigo) cantor ambulante de rapsódias. (Fig) trovador, poeta.
Não esgotaremos, jamais, as descobertas de palavras e seus derivados, o que nos enriquece e surpreende, dadas as
estranhas formações obtidas por corruptelas, estrangeirismos, gírias e regionalismos.
Escrever, pois, é manter o idioma vivo e levar quem lê o que criamos a procurar e consultar um dicionário. Por mais simples que ele seja sempre haverá um maneira de enriquecermos nosso vocabulário.
Um pouquinho de conhecimento da gramática, como certas concordâncias, não seria demais. As musas agradeceriam...