ILUSÃO E ILUDIR
São palavras antagônicas, onde a primeira nos dá uma imagem distorcida de nossos sentimentos e a segunda é sempre aquela que como se fosse uma arma mortífera, atinge nossos sentimentos , deixando-nos atônitos, desnorteados face à intenção maléfica da destruição, do caos a que fomos inocentemente submetidos.
A ilusão pode ser um dos caminhos, muitas vezes mais fáceis de podermos concretizar nossos sonhos, nossas fantasias, mas se não estivermos seguros e com os pés firmes plantados no solo arenoso da vida, poderá ser efêmera, passageira nos levando prontamente para a realidade, sepultando a ilusão e deixando-a adormecer frustrada, mas consciente do engano cometido.
Serão sempre diferentes cada alvorecer e o bucólico entardecer.
O céu pode estar coberto de nuvens, encobrindo a visão do Sol radiante, e a Lua meio tímida, aparecendo no horizonte.
Podemos estar também: pensativos refletindo sobre as partes que a nós pertencem, e vivenciando-as para que sempre possamos formar um todo, para que a Ilusão não seja efêmera e que consigamos com a força de nosso pensamento positivo, expulsar ou sepultar sem Iludir os nossos sentimentos: emoções cimentadas na rocha segura da razão.
Curitiba,19/3/2010