DA ANÁLISE DO QUE SOU
... seu sorriso mostra uma alegria transbordante
e plena, seu textos gotejam angústia e sofrimento.
Quem é a Zélia, afinal? Aquela que a imagem pinta
ou aquela que as letras descrevem?
(Nena Medeiros –escritora -Comentário)
Quisera eu saber quem sou...como sou... A visão que tenho de mim varia de acordo com o lugar de onde me olho e eu sempre me olho à distância não conseguindo enxergar os meus contornos mais simples ou defeituosos, talvez numa tentativa de escondendê-los, apagá-los.
Esta eterna procura de me encontrar, de me compreender me faz lembrar a psicóloga em vida Santa Tereza de Ávila, que afirmou da impossibilidade de tal compreensão.
Ah, “o homem, esse desconhecido”, não há como entrar nas entranhas do seu coração, um poço de inquietude. Afirmações de Carrel e Peguy.
Quem é a zélia, afinal, aquela que a imagem pinta ou aquela que as letras descrevem . Indaga escritora Nena Medeiros.
Sabe, escritora, eu sou mais aquela que ri, mas, como todo ser, sou de natureza muito pouco definida e estranhamente desigual, nada uniforme, choro, rio, fico triste, fico alegre, minto, dIgo a verdade, amo, desamo, por enquanto vivo, mas tenho a certeza da morte.
... seu sorriso mostra uma alegria transbordante
e plena, seu textos gotejam angústia e sofrimento.
Quem é a Zélia, afinal? Aquela que a imagem pinta
ou aquela que as letras descrevem?
(Nena Medeiros –escritora -Comentário)
Quisera eu saber quem sou...como sou... A visão que tenho de mim varia de acordo com o lugar de onde me olho e eu sempre me olho à distância não conseguindo enxergar os meus contornos mais simples ou defeituosos, talvez numa tentativa de escondendê-los, apagá-los.
Esta eterna procura de me encontrar, de me compreender me faz lembrar a psicóloga em vida Santa Tereza de Ávila, que afirmou da impossibilidade de tal compreensão.
Ah, “o homem, esse desconhecido”, não há como entrar nas entranhas do seu coração, um poço de inquietude. Afirmações de Carrel e Peguy.
Quem é a zélia, afinal, aquela que a imagem pinta ou aquela que as letras descrevem . Indaga escritora Nena Medeiros.
Sabe, escritora, eu sou mais aquela que ri, mas, como todo ser, sou de natureza muito pouco definida e estranhamente desigual, nada uniforme, choro, rio, fico triste, fico alegre, minto, dIgo a verdade, amo, desamo, por enquanto vivo, mas tenho a certeza da morte.