Como um pombo.

Parto livre, sobre a égide do teu guiar. Disparo-me voando para uma terra distante,sobre campos verdes, árvores e montanhas,em plenas florestas e fontes ,longe de casa na rota de um nave navegando.

Por estas trevas do meu quarto, abandonado no espaço, projetando e arremessando meu pensamento nesta escuridão! Em meus olhos refletem este mundo estranho, com grandes paisagens e ventos capazes de tudo arrasar por todo caminho por onde passam mudando o contexto do jogo,provocando sombras que podem mudar da cor púrpura para a cor cinza,fazendo desaparecer o azul do céu; e, por apenas voando como um pombo na linha do horizonte ,espero a chegada da primavera para poder voar e viver afastado de novo em busca do que deixei para trás.

Para despertar e levantar da relva seca e sentir o seu cheiro no amanhecer, para sorrir e chorar, para viver e perecer, para clarear o meu dia, eu quero ouvir todas as suas sinetas, tocando ao longe em uma Igreja,para me livrar destas argolas dos erros do passado e, à solta comemorar esta nova liberdade e abrir esta grande gaiola, que é o espaço e o tempo, em direção ao sol e gritar:

Eu voei na linha do horizonte em direção de todos os meus sonhos que deixei para trás!

Parafraseado da música Skyline Pigeon de Elton John ,sucesso dos anos 70.

Jota Kameral
Enviado por Jota Kameral em 17/03/2010
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