Como um pombo.
Parto livre, sobre a égide do teu guiar. Disparo-me voando para uma terra distante,sobre campos verdes, árvores e montanhas,em plenas florestas e fontes ,longe de casa na rota de um nave navegando.
Por estas trevas do meu quarto, abandonado no espaço, projetando e arremessando meu pensamento nesta escuridão! Em meus olhos refletem este mundo estranho, com grandes paisagens e ventos capazes de tudo arrasar por todo caminho por onde passam mudando o contexto do jogo,provocando sombras que podem mudar da cor púrpura para a cor cinza,fazendo desaparecer o azul do céu; e, por apenas voando como um pombo na linha do horizonte ,espero a chegada da primavera para poder voar e viver afastado de novo em busca do que deixei para trás.
Para despertar e levantar da relva seca e sentir o seu cheiro no amanhecer, para sorrir e chorar, para viver e perecer, para clarear o meu dia, eu quero ouvir todas as suas sinetas, tocando ao longe em uma Igreja,para me livrar destas argolas dos erros do passado e, à solta comemorar esta nova liberdade e abrir esta grande gaiola, que é o espaço e o tempo, em direção ao sol e gritar:
Eu voei na linha do horizonte em direção de todos os meus sonhos que deixei para trás!
Parafraseado da música Skyline Pigeon de Elton John ,sucesso dos anos 70.