O VELHO BRISDO

A história de hoje é bem bonita e interessante. Irei falar do Brisdo, Para muitos de vocês, caros amigos, que são moradores novos em nossa cidade, não irá se lembrar dele.

O Brisdo era irmão do seu pascal, avô do Dr Marcos Benvenute, advogado. Ele nos últimos tempos, vivia como um Andarilho, todo maltrapilho, de barba e cabelos grandes, pelas ruas da nossa cidade.

Hoje perguntei para o meu tio Quinca, se ele sabia o motivo que o levou o nosso saudoso ancião a ficar assim em sua velhice, o tio falou que quando o mesmo era novo, ele teve um sonho que tinha que beber bebida de álcool durante alguns anos, antes de achar uma quantia de dinheiro que estava enterrado em um certo local.

Falavam que ele chegou a achar o dinheiro, mas continuou a beber por mais um bom tempo.

Conta o tio que chegaram a roubar toda grana dele.

Amigo leitor, não sei até que ponto esta história é verdadeira ou não; pode até ser uma desculpa às suas bebedeiras.

Éramos crianças na época, e tínhamos um certo medo quando ele passava. Imagine eu que não caminhava naquela época. Lembro que às vezes quando ele passava na rua, tinha alguma rapaziada, como o Sidney da oficina, que mexia com ele para vê-lo bravo, pois era malcriado, e quando estava com uma pinguinha na “cachola “ então...

Morava num quartinho na casa do seu Amadio Poltonieri, porque antes ele ficava na casa do Pedro Ramos, pai da dona Odete, esposa do seu Amadio.

LUIZ CLAUDIO GANDIM KAU
Enviado por LUIZ CLAUDIO GANDIM KAU em 16/03/2010
Código do texto: T2142691
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