OS IMBECIS..........

Não precisamos de imbecis que tentam lançar suas garras de novo, como na Venezuela, onde um dos baluartes do adjetivo afirma do alto da qualificação que a internet precisa ser contida, vigiada, etc, etc.

E existem nos bastidores admiradores brasileiros desse discípulo cubano

Imbecis são todos aqueles que pensam em sufocar as liberdades humanas. Podem sim, por algum tempo, as vezes por uma geração, mas o maior bem humano esmaga suas imbecis pretensões. Demonstra a história.

Tem sido assim, foi assim com o nazismo, exemplar em sua imbecilidade, e tem ocorrido desta forma com todos os “ismos” imbecilizados. E a imbecilidade exsurge no exato momento onde se quer abafar de qualquer forma a liberdade em qualquer de suas legítimas expressões.

As ditaduras, todas, sejam quais forem suas inclinações, têm o maior defeito que o homem pode sofrer em sua dignidade, sendo fácil de inferir; a cassação de sua liberdade. O título se deve ao divisor que em épocas mais recentes vem fazendo o paralelo político dos homens a partir das conquistas da revolução francesa.

Esse o ponto central, nuclear, a retirada do maior bem concedido ao homem depois da vida. Pode-se dizer, talvez maior que a própria vida, pois de nada vale a vida sem liberdade.

Esta máxima é tão verdadeira que os precursores e doutrinadores da cassação da liberdade de seus compatriotas sempre preservaram suas liberdades e confortos. Fidel Castro comendo suas lagostas doces do Caribe, quando dizia que eram vendidas para comprar leite para as crianças, e elas, as crianças, querem, como disseram a um repórter, café da manhã, almoço e jantar. Não têm e nunca tiveram, só enquanto a URSS bancava a conta.

Comer lagosta doce com seus convidados enquanto o povo ficava na fila para receber um ovo, quando tinha ovo.... Doutrinadores de esquerda nunca abriram mão de tomar champagne em Paris ou pretender ficar em lugares melhores quando do exílio. Meu filho foi na ponta sul de Cuba e ficando um dia em Havana constatou que, os “mercados” nada têm para oferecer, total miséria, os cubanos, todos esquálidos.

Alguns, célebres catequistas dessas doutrinas, perseguidos e retirados de Paris pela insistência do governo brasileiro, também ditatorial em época remota, ditadura Vargas, cambiados para viver em habitações multifamiliares na antiga “cortina de ferro”, Polônia, protestaram, embora comunistas fossem. Não cito nomes por ética.

A velha e maior faculdade do homem, suprimida, nossa liberdade, mostra os “dentes afiados” de quem a sequestra. Os imbecis não gostam tanto de suas imbecilidades quando elas restringem suas liberdades.

A primariedade de pensar ser possível retirar esse magnífico valor humano, a liberdade, indiscutivelmente o maior, sem retornos, ainda povoa cabeças infantilizadas, como infantilizados foram os utópicos pensadores que abrigaram a ausência de liberdade como fator da igualação de quem nasce desigual. Assim demonstra sem contestação a natureza; serenamente.

Cristo nos deu a liberdade do livre arbítrio. O Maior Homem nascido no planeta terra indicou a liberdade como exclusivo norte da vida humana, como poderia um ser qualquer, sem nada para oferecer a não ser imbecilidade, retirá-la sem ônus? Mera infantilidade....o que vale, também, para os adeptos dos infantis que sorriem para a imbecilidade dos ditadores todos, inclusive o nefasto cubano que tem a coragem de afirmar, como fez recentemente, que nunca matou ninguém. Há de ajustar contas no Inferno de Dante Alighieri, não tenho dúvidas.

Imagine-se estar em nação onde nacionais só podem sair com autorização do Estado, sendo dono da liberdade de todos como faz o “carcereiro” Fidel Castro, nome que nem gosto de referir.

E o direito de discordar, também está banido data muito, sob pena de prisão e possível greve de fome seguida de morte, um novo tipo penal do carrasco, um “liberticida”, como o fratricídio, que não deixa de ser concorrente.

Assim são as ditaduras, castradoras e repulsivas, impulsionadas por imbecis.

No Brasil, insinuado por vertentes esquerdistas a vontade de implantar regime hoje defenestrado no mundo, desde a queda do muro de Berlim com todas seus desdobramentos, instalou-se um regime de direita, conservador, que também suprimiu as liberdades. Iniciado para evitar justamente a ausência de liberdade veio a suprimí-la por bom tempo. O poder seduz.......

Em latim dizemos que “extrema si tangunt”, os extremos se tocam. Esses extremos foram sepultados, ausência de liberdade e condutas inerentes para fazer valer o desiderato, de forma ambivalente, senão pela ciência penal, desconhecida pelos burocratas, ao menos pelo bom senso de recepcionar “a paz jurídica” que a sociedade desfruta sem “mudancismos” revanchistas e minoritários, incendiários, enfim.

Se precisamos de uma grande fogueira, é aquela onde arderiam não só o funcionário da Caixa Econômica flagrado recebendo “gorjeta” que deflagrou o “mensalão” oficializado na Corte Maior em denúncia acanhada, mas de gigantesca fogueira para onde convergeriam todos aqueles claramente envolvidos com desvios públicos, formalmente, documentalmente, de conhecimento notório, sob imagens que significam muito e se pretendeu minimizar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/03/2010
Reeditado em 16/03/2010
Código do texto: T2142237
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