AMOR....SIGA SEU CORAÇÃO.

Quanto já se escreveu ou se leu sobre essa frase que encerra um tratado emocional, de labirínticas páginas,que parece simples, mas leva a incontáveis caminhos.

O amor quase sempre reside no sonho, mesmo o amor sonhado e não alcançado, pois sob o gênero do amor desdobram-se várias espécies, amor maternal, filial, fraternal e tantos outros.

Esse amor de que tanto se ouve e fala, que movimenta o mundo com sua força expansiva gigantesca não parte do cérebro, onde até hoje sua origem permanece inexplicada.

O cérebro é o veículo da manifestação do amor, mas sua origem está no coração, acionado pelo rio químico que corre em nosso corpo. Ele dispara sob emoção, o coração pede mais vida ou dela se afasta.

Quando se fala em coração, órgão que simplesmente bombeia sangue, parece estranho que dele partem as emoções, é um órgão como outro qualquer, com sua função específica, podemos pensar.

Não é assim, no coração reside a vida, e vida é amor, o que vive é sagrado. É ele , o coração, que faz correr a vida em nossa mente, ele leva a energia vital a todos os órgãos, o oxigênio através do sangue, o ar. Ele morre por último, pode ainda estar vivo quando o cérebro já não mais vive. Por isto sabe-se da retirada de órgãos, pois a lei considera já extinta a vida quando o cérebro já não mais vive, mas o coração ainda bate. É o último a morrer.

Todo mundo sabe que o fogo em sua intensidade é o grande aniquilador de tudo que é daninho. O fogo do coração, pelo amor, também faz cessar o mal e leva às maiores aspirações do espírito.

É passível de entendimento que o caminho do coração é a senda para caminhar ao Altíssimo, não palavras, temores, fobias, medos ou costumes, mas a comunhão do coração com a revelação mais indestrutível do eterno. Pertencemos à eternidade pelo coração, pelo amor.

Na história de Apolo e Dafne, Cupido, filho de Vênus, feriu no coração com a flecha do amor a Apolo, colocando-o submisso ao amor pelo coração alvejado. A ponta da flecha era do metal mais nobre, ouro. A Dafne feriu no coração afastando-a do amor e tornando-a avessa ao amor, ferindo-a no coração com ponta de flecha de chumbo, metal pouco nobre, afastando-a do amor que recusava e transformada em arbusto.

É assim na vida, seguindo o coração estaremos ao lado da nobreza de sentimentos, do ouro espiritual que envolve o coração, e certamente poderemos disseminar o bem e realizarmos um pouco do valor relativo chamado infantilmente pelo homem de felicidade.

Siga seu coração........pelo amor.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/03/2010
Reeditado em 16/03/2010
Código do texto: T2141336
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