AFINAL, O QUE EU QUERO FAZER?
Existe uma razão especial para que esteja martelando na minha cabeça uma frase de Santo Agostinho: Ama et quod vis fec ( ama e faze o que queiras), repetida em conversa, tida ontem, com um amigo escritor e que o filósofo espanhol Julián Marías Aguilena explica como sendo: o que queiras, não o capricho, não o bel-prazer, mas sim o que possas verdadeiramente querer.
Seguindo essa linha de pensamento de Santo Agostinho, chega-se ao filósofo Emanuel Kant, que acreditava que o único bem é a boa vontade, a única coisa verdadeiramente valiosa é o que podemos querer. Não os sentimentos, não os caprichos, mas o que possa realmente querer com amor.
E o que quero eu fazer? Mergulhar no pensamento filosófico grego? Centrada no problema da mudança do “eu”, na mutação das coisas que fazem como sejam ou não sejam, cheguem a ser e deixem de ser? Enfim, o que eu quero? Encontrar-me, mediante a noção de ser, buscando aquilo que verdadeiramente é? Mas se eu não sei quem eu sou, onde estou e o que sou?
Esquecimento...? Ah, o esquecimento dos homens! Julían Marías sugeriu fosse escrito um livro sobre o esquecimento do homem, sobre as coisas que foram vistas, compreendidas, entendidas, que uma vez o homem as conquistou, e depois as abandonou, as esqueceu. Contudo, existe uma explicação para tal fato, Iván Izquierdo em seu livro “Arte de esquecer”, afirma que esquecemos para poder pensar, esquecemos para não enlouquecer e para poder conviver e sobreviver.
Esqueçamos pois...
Existe uma razão especial para que esteja martelando na minha cabeça uma frase de Santo Agostinho: Ama et quod vis fec ( ama e faze o que queiras), repetida em conversa, tida ontem, com um amigo escritor e que o filósofo espanhol Julián Marías Aguilena explica como sendo: o que queiras, não o capricho, não o bel-prazer, mas sim o que possas verdadeiramente querer.
Seguindo essa linha de pensamento de Santo Agostinho, chega-se ao filósofo Emanuel Kant, que acreditava que o único bem é a boa vontade, a única coisa verdadeiramente valiosa é o que podemos querer. Não os sentimentos, não os caprichos, mas o que possa realmente querer com amor.
E o que quero eu fazer? Mergulhar no pensamento filosófico grego? Centrada no problema da mudança do “eu”, na mutação das coisas que fazem como sejam ou não sejam, cheguem a ser e deixem de ser? Enfim, o que eu quero? Encontrar-me, mediante a noção de ser, buscando aquilo que verdadeiramente é? Mas se eu não sei quem eu sou, onde estou e o que sou?
Esquecimento...? Ah, o esquecimento dos homens! Julían Marías sugeriu fosse escrito um livro sobre o esquecimento do homem, sobre as coisas que foram vistas, compreendidas, entendidas, que uma vez o homem as conquistou, e depois as abandonou, as esqueceu. Contudo, existe uma explicação para tal fato, Iván Izquierdo em seu livro “Arte de esquecer”, afirma que esquecemos para poder pensar, esquecemos para não enlouquecer e para poder conviver e sobreviver.
Esqueçamos pois...