FADAS. MEDO. FUTURO.

“Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem. Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro. Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir. E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria. Isto é parte do que temos de aprender nesta era: viver em pura confiança, sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual. Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar. Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites.”Rudolf Steiner.

Recebi esse texto de internauta privilegiada pelo discernimento, para que lesse e refletisse, trazendo como ementa de densa explanação o que está em destaque na abertura.

Lendo hoje sobre medo, temor, veio passear em meus pensamentos o verbete encimado. A proposta de erradicação do medo é promissora para poucos que possam usufruir desse estado mental-emocional. Diríamos, uma dádiva.

Vale o exercício como movimentação para sinalizar e dar direção ao pensamento, principalmente às crianças que devem sim, viver no mundo das fadas sem nunca nelas incutirmos o medo.

O famoso processo de educação da mente, para o budismo reeducação da atenção, que se dirige para crianças e adultos, é realizador e maravilhoso, mas dificílimo. Para aquelas, menos suscetíveis mas praticado, quanto a esses, mais dirigidos e conscientizados.

Para “adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro”, temos que atingir planos de altíssimo arejamento espiritual, coisa para poucos, pois o futuro não nos pertence e surpreende a todo instante.

Somente quem se desliga de tudo que seja material não teme “perder” o que ama e movimenta sua vida emocional. Difícil empreitada.

Aos poucos os que se retiram da vida a ponto de não temerem o futuro ( e isso é necessário para os que se despojam integralmente), se encontraram a absoluta felicidade que não alcançamos, festejamos e saudamos tal conquista. Para nós, “pobres mortais”, vamos entre sofrimentos e felicidades vivendo o “carpe diem”.

É o possível.......

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 14/03/2010
Reeditado em 14/03/2010
Código do texto: T2137984
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