UM SER CHAMADO MULHER
Esta semana se comemora o dia Internacional da Mulher. Uma data que homenageia o ser mais incrível que tem na face da Terra. Aliás, esse ser chamado “mulher”, segundo se fala, “não é para ser compreendido, é para ser amado”. Eu, particularmente, concordo.
Mas, em contrapartida, amar um ser que nem sempre é compreendido, algumas vezes, fica muito difícil, pois, para o homem – incapaz de "raciocinar pela emoção "– entender que um “não” é sinônimo de um “sim” leva, no mínimo, umas dez dormidas no sofá e um mês inteiro de abstinência – se o homem ainda tiver crédito na conta do coração dela.
Por isso que, ao invés de ficar aqui apenas enumerando as qualidades infinitas desse ser – meio humano, meio divino – eu resolvi, além de exaltar os predicados de nossas gloriosas “Marias e Amélias”, também mostrar seus defeitos – claro! – elas também têm defeitos e, assim como os homens, são seres imperfeitos.
Para começar, quero falar da mãe da gente. Acredito, eu, que não existe uma mulher mais santa que a nossa mãe. Desde que eu me entendo por gente, que ela cuida de mim e, ainda por cima, me trata como se eu fosse ainda o seu “filhinho” bem "pequeninho", que precisa de proteção, de tomar as vitaminas, se alimentar bem e, parece incrível, mas toda vez que ela me vê, diz a mesma coisa: “meu filho, você está tão magrinho! Mamãe vai preparar aquela comidinha que você gosta. Você vai ver: num instante, você fica corado e forte!”
É ou não é verdade? E durante uma semana ela liga, pergunta se você almoçou direito, se comeu o bolo que ela fez especialmente para você, se gostou do pudim, enfim, se o filho for na onda, academia passa a ser a segunda opção de lazer. Mas, mãe é mãe e nunca ela vai estar errada.
Depois, vem a esposa da gente. Que mulher maravilhosa! Sacrifica-se a vida inteira para que o marido se sobressaia – cuidando da casa e dele próprio. Não deixa faltar nada. Inclusive, cuidar da casa, de criança e parecer, no final do dia, com a Cinderela – para aguardar a chegada do maridão – é uma especialidade dela.
E, quando nós chegamos da rua, muitas vezes, nem notamos o nível de dificuldade que ela enfrentou para poder deixar a casa brilhando, a comida pronta e quentinha – lá no forno –, a toalha limpa no banheiro e, o mais gostoso: as duas poltronas – lado a lado – para a conversa depois do jantar. E, que me perdoe a classe, mas o máximo que nós dizemos quando vemos tanta dedicação, zelo e amor – claro que para toda regra há exceção – é: “ hum... O que que é? Você hoje está estranha! Algum problema? Já sei: está querendo alguma coisa! Eu te conheço!”
Maldade de nossa parte. A mulher que nos escolheu como seu amado é, acima de tudo, o nosso porto seguro, o braço que se estende para nos amparar – depois das nossas próprias forças –, e é, na maioria das vezes, a nossa voz de sabedoria e o nosso pilar de equilíbrio para os conselhos mais certeiros que nós podemos ouvir.
E, por fim, a filha da gente. Essa, sim, uma mistura das duas primeiras. Ela age como se fosse a nossa mãe, nos protegendo de todos os males, inclusive, se preocupando se o filho/pai está comendo direitinho e ligando para a avó para “enredar” do pai, fazendo a verdadeira mãe puxar as orelhas do “filhinho” dela. E, pior é quando ela dá uma de esposa, tomando as dores do ciúme, ligando para o trabalho do pai, querendo saber da agenda do mesmo, controlando os horários, perguntando sobre isso e aquilo e afastando do caminho dele, tudo quanto é, na percepção dela, perigo à vista.
Mas, neste caso, o pai se derrete. Acha até mesmo, engraçado. É a sua filhinha. Aquela que ele viu nascer, e a mesma que, todos os dias chorava, todas as vezes que ele saía para ir trabalhar. Para ela, nós homens, transferimos um pouco do amor que sentimos pela mãe e pela esposa. Assim como cuidamos daquela que nos deu a vida – sendo o nosso amor maior; assim como transformamos esse amor materno em um amor cheio de paixão e prazer – dando-o às nossas esposas e cúmplices, para a nossa filha, nós tomamos emprestado um pouco de cada amor desses e o transformamos em amor-família, e dedicamos a ela, à nossa filha, o mais puro sentimento que existe na face da Terra.
Ah! Os defeitos. Quase ia me esquecendo de falar. Bem, os defeitos desse ser tão maravilhoso, completo, insubstituível, divino e apaixonante são... (...).
Esta semana se comemora o dia Internacional da Mulher. Uma data que homenageia o ser mais incrível que tem na face da Terra. Aliás, esse ser chamado “mulher”, segundo se fala, “não é para ser compreendido, é para ser amado”. Eu, particularmente, concordo.
Mas, em contrapartida, amar um ser que nem sempre é compreendido, algumas vezes, fica muito difícil, pois, para o homem – incapaz de "raciocinar pela emoção "– entender que um “não” é sinônimo de um “sim” leva, no mínimo, umas dez dormidas no sofá e um mês inteiro de abstinência – se o homem ainda tiver crédito na conta do coração dela.
Por isso que, ao invés de ficar aqui apenas enumerando as qualidades infinitas desse ser – meio humano, meio divino – eu resolvi, além de exaltar os predicados de nossas gloriosas “Marias e Amélias”, também mostrar seus defeitos – claro! – elas também têm defeitos e, assim como os homens, são seres imperfeitos.
Para começar, quero falar da mãe da gente. Acredito, eu, que não existe uma mulher mais santa que a nossa mãe. Desde que eu me entendo por gente, que ela cuida de mim e, ainda por cima, me trata como se eu fosse ainda o seu “filhinho” bem "pequeninho", que precisa de proteção, de tomar as vitaminas, se alimentar bem e, parece incrível, mas toda vez que ela me vê, diz a mesma coisa: “meu filho, você está tão magrinho! Mamãe vai preparar aquela comidinha que você gosta. Você vai ver: num instante, você fica corado e forte!”
É ou não é verdade? E durante uma semana ela liga, pergunta se você almoçou direito, se comeu o bolo que ela fez especialmente para você, se gostou do pudim, enfim, se o filho for na onda, academia passa a ser a segunda opção de lazer. Mas, mãe é mãe e nunca ela vai estar errada.
Depois, vem a esposa da gente. Que mulher maravilhosa! Sacrifica-se a vida inteira para que o marido se sobressaia – cuidando da casa e dele próprio. Não deixa faltar nada. Inclusive, cuidar da casa, de criança e parecer, no final do dia, com a Cinderela – para aguardar a chegada do maridão – é uma especialidade dela.
E, quando nós chegamos da rua, muitas vezes, nem notamos o nível de dificuldade que ela enfrentou para poder deixar a casa brilhando, a comida pronta e quentinha – lá no forno –, a toalha limpa no banheiro e, o mais gostoso: as duas poltronas – lado a lado – para a conversa depois do jantar. E, que me perdoe a classe, mas o máximo que nós dizemos quando vemos tanta dedicação, zelo e amor – claro que para toda regra há exceção – é: “ hum... O que que é? Você hoje está estranha! Algum problema? Já sei: está querendo alguma coisa! Eu te conheço!”
Maldade de nossa parte. A mulher que nos escolheu como seu amado é, acima de tudo, o nosso porto seguro, o braço que se estende para nos amparar – depois das nossas próprias forças –, e é, na maioria das vezes, a nossa voz de sabedoria e o nosso pilar de equilíbrio para os conselhos mais certeiros que nós podemos ouvir.
E, por fim, a filha da gente. Essa, sim, uma mistura das duas primeiras. Ela age como se fosse a nossa mãe, nos protegendo de todos os males, inclusive, se preocupando se o filho/pai está comendo direitinho e ligando para a avó para “enredar” do pai, fazendo a verdadeira mãe puxar as orelhas do “filhinho” dela. E, pior é quando ela dá uma de esposa, tomando as dores do ciúme, ligando para o trabalho do pai, querendo saber da agenda do mesmo, controlando os horários, perguntando sobre isso e aquilo e afastando do caminho dele, tudo quanto é, na percepção dela, perigo à vista.
Mas, neste caso, o pai se derrete. Acha até mesmo, engraçado. É a sua filhinha. Aquela que ele viu nascer, e a mesma que, todos os dias chorava, todas as vezes que ele saía para ir trabalhar. Para ela, nós homens, transferimos um pouco do amor que sentimos pela mãe e pela esposa. Assim como cuidamos daquela que nos deu a vida – sendo o nosso amor maior; assim como transformamos esse amor materno em um amor cheio de paixão e prazer – dando-o às nossas esposas e cúmplices, para a nossa filha, nós tomamos emprestado um pouco de cada amor desses e o transformamos em amor-família, e dedicamos a ela, à nossa filha, o mais puro sentimento que existe na face da Terra.
Ah! Os defeitos. Quase ia me esquecendo de falar. Bem, os defeitos desse ser tão maravilhoso, completo, insubstituível, divino e apaixonante são... (...).
Obs. As três mulheres da minha vida.