Analisar e analisar.

Quando se conversa com amigos e familiares, é comum citar certos ditados populares que sempre ficamos na dúvida de qual seria sua origem ou motivo pelo qual foi criado.

Fala-se, por exemplo, “que mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. Até aí tudo bem, pois não devemos mesmo deixar de aproveitar uma ocasião que se tem um objetivo garantido e esperar para, quem sabe, trocar por outro ainda incerto.

Quando convivemos com pessoas mais velhas, ou que tiveram experiência de vida diferente da nossa, surgem certas teorias ou crendices populares que nos põe a querer pesquisar para descobrir o porquê desses ”conselhos”. Por exemplo: porque deixar pão virado sobre a mesa morre a mãe? Ou: talheres cruzados sobre a mesa causa briga dentro de casa. Se forem facas cruzadas será briga de homem, se colheres, será briga de mulher. Se cair uma faca no chão, “receberemos a visita de um homem, se for colher, a visita será de uma mulher”. Numa família grande, onde há muitos irmãos, dificilmente não haverá pequenas brigas e discussão.

Convenhamos que nem sempre que chegar uma visita ou houver uma briga, terá sido porque alguém cruzou um talher, ou derrubou algo no chão, mas sempre se pode culpar um acontecimento corriqueiro desse para justificar os acontecimentos.

Não vou falar dos eclipses totais, ou parciais, pois aí, só de divagar já trará catástrofes sem tamanho.

Recentemente uma grande amiga disse que eu estava perdendo dinheiro pela forma como colocava as meias no meu varal de roupas para secar. Devia prender pela borda do cano e não dobrada como estavam.

Fiquei analisando o porquê e bastou uma chuva repentina para solucionar meu quebra-cabeça: Em tempos que as meias eram de algodão e uma lavadeira profissional só recebia seu suado dinheirinho depois de entregar a roupa, um par de meias molhado atrapalharia substancialmente seus planos, razão pela qual ela estava perdendo dinheiro, pois deixava de trazer de volta outro tanto de roupa para lavagem e lucro. Viajei na explicação? Explique melhor então, minha mente está aberta.

Ana Toledo
Enviado por Ana Toledo em 11/03/2010
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