A EXTINÇÃO DE NOSSA ESPÉCIE SERÁ RÁPIDA.

Claude Lèvy Strauss afirma que nossa espécie passará rapidamente e deixará poucos vestígios de sua passagem. Um gigante da antropologia.

E quantos estão preocupados com suas verdades que esgotam a verdade de todos? E quantos deixam de viver um sopro de vida nessa passagem rápida, preocupados com coisas menores sem usufruírem da fonte do amor, única que nos invade de alegria? E quantos expulsam de perto quem pode ser amor, afeto, carinho, solidariedade, emoções básicas da exclusiva verdade que passa, mas é a mais forte?

Como disse o grande Benjamin Franklin, "É falta de educação calar um idiota e crueldade deixá-lo prosseguir".

O pretenso monopólio da verdade faz de ateístas como Dawkins, tão propalado na atualidade, um arrogante. Esquecem-se de que da mesma forma que criacionistas nada podem provar, o mesmo se dá com os evolucionistas, é o mesmo caminho, sendo que os primeiros levam consigo a fé, os segundos nada têm em sua posse, só a dúvida que fez agnósticos como Kant e Darwin reconhecerem uma Suprema Energia, restando na dúvida suas teses.

Alguém ou alguns pretenderem exclusivas suas crenças seria o arroubo da cegueira absoluta.

Mas se multiplicam os ideólogos do nada, os arquitetos da frustração, as falas prometidas mimetizadas em ficção, nunca como realidade, recusando a boa vontade.

Jesus Cristo nada disse sobre o que seria a verdade perguntado pelo representante romano sobre a mesma.

A verdade do Cristo começa pela história de dois mil anos por tempo definido segundo a tradição e empolga nos dias de hoje, fortemente, e talvez como nunca, anteriormente, os homens em geral.

Por quê? Por não ter sido até hoje praticada como regra absoluta, sua verdade, O BEM, A CARIDADE. Se estão em nós, se residem em nosso interior, devem ser praticados, não só afirmados como valor que teríamos.

Então, todos, hoje em dia, falam sobre o Grande Ser, humano, como mostra a encíclica “Gaudium et Spes” que redirecionou a igreja no Concílio de João XXIII, que não tem nenhuma divergência de dogmas seculares em nenhum de seus membros institucionais, desde a escolástica e antes, até hoje, mostrando que Ele viveu como homem e morreu como homem por se intitular Rei, posição não aceita politicamente pelos romanos e religiosamente pelos judeus então.

E em seu julgamento, recusado fazer, foi devolvido a Pôncio Pilatos com as vestes que eram vestidas nos loucos, nos idiotas, tão disseminados em nossos dias quando do Notável Ser falam o que nada entendem ou podem apreender.

Mas continua sendo “o caminho, a verdade, a vida”. Os loucos são todos que navegam na confusão das idéias, refutando a verdade que está sob nossos olhos, praticando a omissão de ser bondade, caridade, irmandade, É NECESSARIO, POR ISTO, REPELIR A VOZ DO BEM.

Nunca ninguém ousou fazê-lo calar, nunca ninguém matou sua verdade, e ela é de todos que são realmente bondade e não recusam o nome do Pai, nem sobre Ele lançam dúvidas questionando vaziamente sua Casa, Sua Igreja, não isolam o próximo, abrigam a todos como a um irmão de sangue na assistência e na solidariedade.

Ele era a simplicidade majestática e reverencial. Os loucos são idiotas, se falam não são ouvidos. E temos muitos a pregarem tolices nesse grande espaço que é a Internet, são filhos do mal, do mesmo mal que Dante Alighieri descreveu em sua " Commedia".

Cristo, Jesus de Nazaré, falou sempre sem ser calado sobre a unidade, e fala até hoje e falará sempre por muitas bocas e várias linguas, lamentavelmente por muitos credos que exploram seu nome, mas só Ele pode julgá-los, pelo tribunal próprio da consciência que instituiu seu Pai no interior de cada um em consciência, que deve a si por dever a Ele o que foi ensinado.

Quem fala em Jesus atualmente fala em procura por melhores conceitos, bondosas regras que Ele ditou e começam a aparecer como solução, pois nada que se construiu trouxe soluções definitivas para a humanidade.

Permanece a imperfeição. Mas a luz amplia visões que aclaram o caminho. Só os doentes do psiquismo podem viver impunemente sem amor ao próximo, sem reconhecimento de que todos somos iguais, de que todos precisam de todos.

Não tendo esse perfil a pessoa é doente.

Como é possível viver sem amor? Como deixar de lado a solidariedade? Quem pode com tranquilidade assistir o alheio padecer sem lhe dar a mão como se fosse a um irmão de sangue?

Todas essas interrogações se multiplicam em outras do mesmo gênero e ferem fundo o sentimento universal de nossos dias, em todas as atividades, muito mais para os que conhecem pelo estudo e fundada observação científica de um Levy Straus, como se dará a extinção de nossa espécie que ocorrerá rapidamente diante o que mostra o passado antropológico e a atuação cíclica da Terra em conjunto com nossa espécie.

Por isso, sem percepção maior, quase um inconsciente coletivo, vai se construindo, saindo das trevas para a luz, uma planificação visível da presença e da passagem de Cristo e de seus ensinamentos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 07/03/2010
Reeditado em 07/03/2010
Código do texto: T2124776
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.