TOLERÂNCIA ZERO

 

Olha, acontecem tantas coisas em nossas vidas que sinceramente fica dificil de assim dizer. Porque sou de repente como aquele que gosta de tudo explicadinho, e tudo bem arrumadinho, e a minha tolerância é zero como realmente deve ser, quando deparo com pessoas que se fazem de bobas. Mas acontecem coisas em nossas vidas que eu duvido e acho até graça.

Veja bem que cara de pau sem vergonha. Eu conheço desde criança as peripecias de um jovem que para namorar enfrentava agruras e desabores dos pais de sua amada para estar ao lado daquela que hoje se vê como sua primeira dama. Pois é, se já entenderam aonde quero chegar, deixem que eu vá direto ao assunto, e conte um pouco de quando ainda menino, e do que eu vi por várias vezes este jovem que vos falo apagar as luzes desta cidade e a noite, logo após ás dezenove horas atravessar um areial imenso de um campo de futebol, bem antes de ser construido um hospital e um colégio. Este hospital não mais existe, fora sucateado e o colégio vive jogado, de repente as traças.

Portanto creio que este jovem de ontem se encontre mais velho, é doante da cabeça, ou mesmo do pé por imaginar que tratou da cabeça de muitas pessoas. Vejo que o nobre companheiro já esqueceu que quando era garoto pobre, comia marú. E assim hoje segue de contra os principios desta nossa história que conta tudo como aqui começou, pois até um amigo do principio desta nossa caminhada recordou e registrou em seu bloco de notas.

Enquanto simplesmente ele diz que não lembra mais de nada, e que não depende desta que tanto o alimenta. E assim, simplesmente, eu ainda lembro o tanto que este fez; do rombo que por acaso deixou diante de tantos que talvez nem mesmo estes que foram angariados nem lembrem mais do começo das nossas histórias. E pasme porque isto é só porque eu não pretendo me prolongar, e dizer coisas que ele pode não gostar que eu aqui fale. Pois acho ótimo de minha parte, porque se de repente eu solte o verbo, muitos poderão recordar e até vir comentar o que tanto este fez, e aprontou quando mais novo e iluminavas a nossa pequena cidade em cima de uma simples magrela.