VIDA DE CRÔNISTA
Essa vida de crônista às vezes me cansa, e eu nem sei como dela sair. Pois certamente aquele que escreve suas crônicas podem bem entender porque realmente a eles o escrever satisfaz, agrada assim o seu ego, e mesmo quando nada tem de que falar, ele fala de si mesmo.
Pois foi escrevendo crônicas, e ás vezes algumas poesias é que vim conhecer melhor meus companheiros, e companheiras cronistas, e assim mesmo falar do que acontece em nossos dias. É como se colocasse num caldeirão bem grande e o Hulk, aquele gigante verde, tirasse deste um bom proveito do suco extraído de tudo que neste fora colocado. Tanto que já falei de tantas coisas, que creio que chegou a hora de falar daquela que dentre tantos eu a amo.
Amo sim desde os meus primeiros anos de nossas vidas, pois fora quando criança, que eu a conheci. Sempre bem formosa, como formosa ela é, e sempre sera ao querer agradar aquém dela se despuser. Tem uma ampla visão para o horizonte, diante um tapete azul que se sobressai o mar, enquanto é igual ao azul do céu. Suas ondas de espumas bem brancas de amor que por si borbulham.
Ah, minha Praia Formosa, porque não falar de ti, que glória você sempre nos traz ao descrever tudo que assim nos apraz. Mas que tanto fizeram de ti estes que mesmo sendo teus fies escudeiros tiraram de ti um pouco de sua graça que nestas areias alvas conduzias. Pois recordo que quando á tardinha a noite caía, o lampejar da lua, cintilava seus amantes que diante de ti se reencontravam e hoje já não se encontram mais.
E assim quantas saudades você nos truxe. Portanto, formosa como tu és, hás de compreender que estes que foram fies a ti, jamais poderão esquecer-te. Porque és tu a mais bela dentre todas estas que se encontram bem perto a ti, esperando que navios mercantes por suposto passem por ti, e junto aos seus filhos um dia desembarquem a beira de um cais.